Projeto de paz no Sudão do Sul é capitulação, diz governo
Na segunda-feira, data limite fixada pela comunidade internacional para alcançar um acordo de paz, Salva Kiir se negou a assinar o documento
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2015 às 11h50.
O presidente Salva Kiir se negou a assinar o projeto de acordo de paz apresentado nesta segunda-feira em Addis Abeba pela mediação internacional para colocar fim a 20 meses de guerra civil no Sudão do Sul , já que se trata de uma capitulação, afirmou nesta segunda-feira o governo de Juba, acrescentando que não pode aceitá-lo.
"Este documento nos foi apresentado e o questionamos (...) argumentando que contém disposições litigiosas e que ainda restam temas pendentes que devem ser negociados e ser alvos de acordos", explicou à imprensa Michael Makuei, porta-voz do governo.
"Este documento não pode salvar o povo do Sudão do Sul. É uma capitulação e nós não a aceitaremos", reiterou Makuei no aeroporto de Juba, ao retornar de Addis Abeba na companhia de Kiir, onde dirigia a equipe de mediação do governo.
O chefe de Estado abandonou o aeroporto sem fazer comentários.
Na segunda-feira, data limite fixada pela comunidade internacional aos beligerantes da guerra civil no Sudão do Sul para alcançar um acordo, Salva Kiir se negou a assinar o documento submetido pela mediação, diferentemente do chefe da rebelião, Riek Machar, seu ex-vice-presidente, que o combate desde dezembro de 2013.
Kiir pediu um prazo de 15 dias para "realizar as consultas no Sudão do Sul" devido às reservas sobre o documento, havia indicado na noite de segunda-feira o chefe mediador Seyoum Mesfin.
Os Estados Unidos exigiram que Kiir assine o acordo em 15 dias, ameaçando "aumentar o preço a pagar por esta intransigência".
O Sudão do Sul, o mais recente Estado do mundo, proclamou sua independência em julho de 2011 após 30 anos de conflito contra Cartum.
Voltou à guerra civil em dezembro de 2013, na explosão de combates no interior do exército sul-sudanês, afetado por disputas político-étnicas, com fundo de rivalidade entre Kiir e Machar, as duas cabeças do regime.
O conflito, caracterizado por massacres e atrocidades contra os civis, deixou dezenas de milhares de mortos e 2,2 milhões de deslocados.
O presidente Salva Kiir se negou a assinar o projeto de acordo de paz apresentado nesta segunda-feira em Addis Abeba pela mediação internacional para colocar fim a 20 meses de guerra civil no Sudão do Sul , já que se trata de uma capitulação, afirmou nesta segunda-feira o governo de Juba, acrescentando que não pode aceitá-lo.
"Este documento nos foi apresentado e o questionamos (...) argumentando que contém disposições litigiosas e que ainda restam temas pendentes que devem ser negociados e ser alvos de acordos", explicou à imprensa Michael Makuei, porta-voz do governo.
"Este documento não pode salvar o povo do Sudão do Sul. É uma capitulação e nós não a aceitaremos", reiterou Makuei no aeroporto de Juba, ao retornar de Addis Abeba na companhia de Kiir, onde dirigia a equipe de mediação do governo.
O chefe de Estado abandonou o aeroporto sem fazer comentários.
Na segunda-feira, data limite fixada pela comunidade internacional aos beligerantes da guerra civil no Sudão do Sul para alcançar um acordo, Salva Kiir se negou a assinar o documento submetido pela mediação, diferentemente do chefe da rebelião, Riek Machar, seu ex-vice-presidente, que o combate desde dezembro de 2013.
Kiir pediu um prazo de 15 dias para "realizar as consultas no Sudão do Sul" devido às reservas sobre o documento, havia indicado na noite de segunda-feira o chefe mediador Seyoum Mesfin.
Os Estados Unidos exigiram que Kiir assine o acordo em 15 dias, ameaçando "aumentar o preço a pagar por esta intransigência".
O Sudão do Sul, o mais recente Estado do mundo, proclamou sua independência em julho de 2011 após 30 anos de conflito contra Cartum.
Voltou à guerra civil em dezembro de 2013, na explosão de combates no interior do exército sul-sudanês, afetado por disputas político-étnicas, com fundo de rivalidade entre Kiir e Machar, as duas cabeças do regime.
O conflito, caracterizado por massacres e atrocidades contra os civis, deixou dezenas de milhares de mortos e 2,2 milhões de deslocados.