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Professor francês que inventou agressão é internado

Duas avaliações psiquiátricas determinaram "a alteração de seu discernimento e a incompatibilidade de seu estado de saúde com a detenção preventiva"

Ataque imaginário: "Uma análise psiquiátrica será realizada o mais rápido possível" (Charles Platiau / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 13h45.

O professor que inventou nesta segunda-feira ter sido vítima de uma agressão jihadista em um subúrbio de Paris foi internado em um hospital psiquiátrico após a sua prisão preventiva, anunciou a justiça francesa .

Duas avaliações psiquiátricas determinaram "a alteração de seu discernimento e a incompatibilidade de seu estado de saúde com a detenção preventiva", que terminou nesta terça-feira.

"Uma análise psiquiátrica será realizada o mais rápido possível", segundo a mesma fonte.

O professor foi colocado em prisão preventiva na segunda-feira por ter denunciado um delito imaginário, depois de admitir que havia "fingido a agressão por motivos que a investigação terá que determinar", de acordo com a justiça.

Em um primeiro momento, o professor francês de 45 anos contou à polícia que um homem, que disse pertencer ao grupo Estado Islâmico (EI), o atacou com uma faca na sala de aula, de uma classe da pré-escola, antes da chegada das crianças.

Após os atentados de 13 de novembro na França, reivindicados pelo EI, o anúncio da suposta agressão reativou a psicose de um novo atentado jihadista, provocou uma grande mobilização da polícia e uma intensa cobertura ao vivo da imprensa.

O ministério da Educação Nacional anunciou a suspensão do professor, que provocou por conta própria ferimentos no pescoço e nas costas. Um processo disciplinar foi aberto contra ele, que pode ser demitido.

No primeiro depoimento aos investigadores, o professor descreveu o suposto agressor como um homem de luvas, o rosto oculto por um capuz e botas militares.

Também disse que o homem chegou sem armas e pegou um estilete para atacá-lo, antes de gritar: "É Daesh (acrônimo árabe do EI). Isto é uma advertência" e fugir.

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Duas avaliações psiquiátricas determinaram "a alteração de seu discernimento e a incompatibilidade de seu estado de saúde com a detenção preventiva", que terminou nesta terça-feira.

"Uma análise psiquiátrica será realizada o mais rápido possível", segundo a mesma fonte.

O professor foi colocado em prisão preventiva na segunda-feira por ter denunciado um delito imaginário, depois de admitir que havia "fingido a agressão por motivos que a investigação terá que determinar", de acordo com a justiça.

Em um primeiro momento, o professor francês de 45 anos contou à polícia que um homem, que disse pertencer ao grupo Estado Islâmico (EI), o atacou com uma faca na sala de aula, de uma classe da pré-escola, antes da chegada das crianças.

Após os atentados de 13 de novembro na França, reivindicados pelo EI, o anúncio da suposta agressão reativou a psicose de um novo atentado jihadista, provocou uma grande mobilização da polícia e uma intensa cobertura ao vivo da imprensa.

O ministério da Educação Nacional anunciou a suspensão do professor, que provocou por conta própria ferimentos no pescoço e nas costas. Um processo disciplinar foi aberto contra ele, que pode ser demitido.

No primeiro depoimento aos investigadores, o professor descreveu o suposto agressor como um homem de luvas, o rosto oculto por um capuz e botas militares.

Também disse que o homem chegou sem armas e pegou um estilete para atacá-lo, antes de gritar: "É Daesh (acrônimo árabe do EI). Isto é uma advertência" e fugir.

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