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Produção industrial cresce 0,7% em março na Alemanha

Produtividade foi impulsionada pela construção, que dobrou o crescimento

Indústria da construção subiu 6,2% ante fevereiro (Andreas Rentz/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 08h54.

Berlim, Paris, Londres e Madri - A produção industrial da Alemanha cresceu 0,7% em março na comparação com fevereiro e avançou 11,2% em relação a março do ano passado, segundo dados ajustados sazonalmente divulgados hoje pelo Ministério da Economia. O resultado superou as estimativas dos economistas, de aumento mensal de 0,3%. O dado de fevereiro foi revisado para alta de 1,7% em relação a janeiro.

A produção em março foi puxada por um fortalecimento da atividade de construção, que subiu 6,2% ante fevereiro, depois de um avanço já forte naquele mês, de 3,4%. A produção do setor de manufatura aumentou 0,5% em março ante fevereiro, ante alta de 1,8% em fevereiro. Dentro do setor de manufatura, a produção de bens de capital e de bens de consumo subiu 0,8% no mês de março, enquanto a de bens intermediários aumentou 0,3%.

O setor de energia contrariou a tendência, com queda de 1,2% na produção. No período de fevereiro a março, uma medida que exclui flutuações nos dados, a produção subiu 2,9% ante o período de dezembro a janeiro.

França

O déficit comercial da França recuou para 5,75 bilhões de euros (US$ 8,35 bilhões) em março, ante 6,37 bilhões de euros em fevereiro. O resultado, divulgado hoje pelo governo francês, contrariou as expectativas dos economistas, que esperavam que o déficit aumentasse para 6,5 bilhões de euros.

As exportações cresceram para 35,16 bilhões de euros em março, ante 34,69 bilhões de euros em fevereiro, enquanto as importações diminuíram para 40,91 bilhões de euros, ante 41,07 bilhões de euros.

Os embarques da fabricante de aviões Airbus colaboraram para o aumento das exportações. Em março, a França exportou 24 jatos da companhia, por 1,9 bilhão de euros, depois de exportar 23 jatos em fevereiro, por 1,52 bilhão de euros.

Reino Unido

O índice de preços cobrados pelos produtores na porta das fábricas, o chamado PPI "output", subiu 5,3% em abril no Reino Unido, na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou hoje o Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês). Os preços que os produtores pagam por bens e serviços, o PPI "input", também aumentaram, registrando a maior alta em mais de dois anos. O índice subiu 17,6% no ano em abril, o avanço mais forte desde setembro de 2008, principalmente em razão do aumento dos preços do petróleo.

Em comparação com março, o PPI output subiu 0,8% e o PPI input aumentou 2,6%. Todos os indicadores ficaram acima do esperado, segundo o ONS. Economistas esperavam altas mensais de 0,7% no PPI output e de 2,1% no PPI input e avanços anuais de 5,2% e 16,9%, respectivamente. O núcleo do PPI output - que exclui itens voláteis como alimentos, bebidas, tabaco e gasolina - cresceu 3,4% em abril ante o mesmo mês de 2010.

Um aumento anual recorde nos preços das roupas, de 4,6%, puxou o indicador. Na comparação com março, o núcleo subiu 0,6%. O ONS também afirmou que os dados de março foram revisados para cima.

Espanha

A economia da Espanha manteve um crescimento fraco nos três primeiros meses deste ano, segundo informações do Banco da Espanha. Uma queda na produção industrial em março, divulgada separadamente pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), ficou em linha com essa visão.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha cresceu 0,2% no primeiro trimestre, em comparação com o quarto trimestre de 2010, de acordo com o boletim mensal do banco central do país. Essa foi a mesma taxa de expansão registrada nos três últimos meses do ano passado. Em base anual, o PIB espanhol cresceu 0,7%.

A produção industrial, por sua vez, caiu 0,9% em março, ante o mesmo mês do ano passado, em termos ajustados, depois de subir 3,3% em fevereiro e 2,8% em janeiro. Em termos não ajustados, a produção industrial aumentou 1% em março. As informações são da Dow Jones.

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Berlim, Paris, Londres e Madri - A produção industrial da Alemanha cresceu 0,7% em março na comparação com fevereiro e avançou 11,2% em relação a março do ano passado, segundo dados ajustados sazonalmente divulgados hoje pelo Ministério da Economia. O resultado superou as estimativas dos economistas, de aumento mensal de 0,3%. O dado de fevereiro foi revisado para alta de 1,7% em relação a janeiro.

A produção em março foi puxada por um fortalecimento da atividade de construção, que subiu 6,2% ante fevereiro, depois de um avanço já forte naquele mês, de 3,4%. A produção do setor de manufatura aumentou 0,5% em março ante fevereiro, ante alta de 1,8% em fevereiro. Dentro do setor de manufatura, a produção de bens de capital e de bens de consumo subiu 0,8% no mês de março, enquanto a de bens intermediários aumentou 0,3%.

O setor de energia contrariou a tendência, com queda de 1,2% na produção. No período de fevereiro a março, uma medida que exclui flutuações nos dados, a produção subiu 2,9% ante o período de dezembro a janeiro.

França

O déficit comercial da França recuou para 5,75 bilhões de euros (US$ 8,35 bilhões) em março, ante 6,37 bilhões de euros em fevereiro. O resultado, divulgado hoje pelo governo francês, contrariou as expectativas dos economistas, que esperavam que o déficit aumentasse para 6,5 bilhões de euros.

As exportações cresceram para 35,16 bilhões de euros em março, ante 34,69 bilhões de euros em fevereiro, enquanto as importações diminuíram para 40,91 bilhões de euros, ante 41,07 bilhões de euros.

Os embarques da fabricante de aviões Airbus colaboraram para o aumento das exportações. Em março, a França exportou 24 jatos da companhia, por 1,9 bilhão de euros, depois de exportar 23 jatos em fevereiro, por 1,52 bilhão de euros.

Reino Unido

O índice de preços cobrados pelos produtores na porta das fábricas, o chamado PPI "output", subiu 5,3% em abril no Reino Unido, na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou hoje o Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês). Os preços que os produtores pagam por bens e serviços, o PPI "input", também aumentaram, registrando a maior alta em mais de dois anos. O índice subiu 17,6% no ano em abril, o avanço mais forte desde setembro de 2008, principalmente em razão do aumento dos preços do petróleo.

Em comparação com março, o PPI output subiu 0,8% e o PPI input aumentou 2,6%. Todos os indicadores ficaram acima do esperado, segundo o ONS. Economistas esperavam altas mensais de 0,7% no PPI output e de 2,1% no PPI input e avanços anuais de 5,2% e 16,9%, respectivamente. O núcleo do PPI output - que exclui itens voláteis como alimentos, bebidas, tabaco e gasolina - cresceu 3,4% em abril ante o mesmo mês de 2010.

Um aumento anual recorde nos preços das roupas, de 4,6%, puxou o indicador. Na comparação com março, o núcleo subiu 0,6%. O ONS também afirmou que os dados de março foram revisados para cima.

Espanha

A economia da Espanha manteve um crescimento fraco nos três primeiros meses deste ano, segundo informações do Banco da Espanha. Uma queda na produção industrial em março, divulgada separadamente pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), ficou em linha com essa visão.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha cresceu 0,2% no primeiro trimestre, em comparação com o quarto trimestre de 2010, de acordo com o boletim mensal do banco central do país. Essa foi a mesma taxa de expansão registrada nos três últimos meses do ano passado. Em base anual, o PIB espanhol cresceu 0,7%.

A produção industrial, por sua vez, caiu 0,9% em março, ante o mesmo mês do ano passado, em termos ajustados, depois de subir 3,3% em fevereiro e 2,8% em janeiro. Em termos não ajustados, a produção industrial aumentou 1% em março. As informações são da Dow Jones.

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