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Produção de fertilizantes causa grave poluição na China

Segundo o Greenpeace, a indústria de fertilizantes produz centenas de milhões de toneladas de lixo, o que ocasiona graves contaminações

Lang Xiyu, do Greenpeace, em coletiva de imprensa em Pequim:  "é uma bomba-relógio", denunciou a ONG (Mark Ralston/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 09h38.

Pequim - As centenas de milhões de toneladas de lixo produzido pela indústria de fertilizantes fosfatados ocasionaram graves contaminações em diversas regiões da China , afirmou o Greenpeace nesta terça-feira.

Desde 2001, a China duplicou sua capacidade de fabricação de fertilizantes fosfatados, convertendo-se no líder mundial desse setor, com 40% da produção em nível planetário. O país sofre atualmente com um excesso de capacidade, segundo a ONG de proteção ao meio ambiente.

No entanto, esta indústria gera um subproduto muito poluente, o fosfogesso, do qual são encontradas grandes quantidades armazenadas de forma ilegal e perigosa. "É uma bomba-relógio", denunciou a ONG em um relatório a respeito divulgado nesta terça.

"A China já acumulou ao menos 300 milhões de toneladas de fosfogesso, ou seja, ao menos 200 kg por habitante. E o pior é que o fosfato de gesso contém uma gama de substâncias altamente nocivas", declarou Lang Xiyu, um dos pesquisadores.

A ONG divulgou fotos e vídeos que mostram a existência de gigantescos depósitos ao ar livre deste subproduto (que cobre, por exemplo, 33 hectares na província de Sichuan), a pouca distância de um rio e de zonas habitadas e, segundo o Greenpeace, em violação flagrante das leis vigentes.

Análises de amostras tiradas no local revelaram a presença de arsênico, cádmio, cromo, mercúrio e outros metais pesados extremadamente nocivos.

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Desde 2001, a China duplicou sua capacidade de fabricação de fertilizantes fosfatados, convertendo-se no líder mundial desse setor, com 40% da produção em nível planetário. O país sofre atualmente com um excesso de capacidade, segundo a ONG de proteção ao meio ambiente.

No entanto, esta indústria gera um subproduto muito poluente, o fosfogesso, do qual são encontradas grandes quantidades armazenadas de forma ilegal e perigosa. "É uma bomba-relógio", denunciou a ONG em um relatório a respeito divulgado nesta terça.

"A China já acumulou ao menos 300 milhões de toneladas de fosfogesso, ou seja, ao menos 200 kg por habitante. E o pior é que o fosfato de gesso contém uma gama de substâncias altamente nocivas", declarou Lang Xiyu, um dos pesquisadores.

A ONG divulgou fotos e vídeos que mostram a existência de gigantescos depósitos ao ar livre deste subproduto (que cobre, por exemplo, 33 hectares na província de Sichuan), a pouca distância de um rio e de zonas habitadas e, segundo o Greenpeace, em violação flagrante das leis vigentes.

Análises de amostras tiradas no local revelaram a presença de arsênico, cádmio, cromo, mercúrio e outros metais pesados extremadamente nocivos.

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