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Procuradores suecos querem interrogar Assange em Londres

A Suécia quer interrogar fundador do WikiLeaks sobre um caso de suposto estupro e abuso sexual, os quais ele nega


	O fundador do WikiLeaks, Julian Assange: a Suécia quer interrogar Assange sobre um caso de suposto estupro e abuso sexual, os quais ele nega
 (Geoff Caddick/AFP)

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange: a Suécia quer interrogar Assange sobre um caso de suposto estupro e abuso sexual, os quais ele nega (Geoff Caddick/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2015 às 08h14.

Eestocolmo - Procuradores suecos pediram a aprovação do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para interrogá-lo em Londres, onde está abrigado na embaixada do Equador, em possível avanço para um caso que está estagnado há anos, disseram os procuradores.

Um dos advogados de Assange disse que aceitou o pedido, mas acrescentou que o processo pode demorar porque também é necessário a autorização de autoridades britânicas e equatorianas.

A Suécia quer interrogar Assange sobre um caso de suposto estupro e abuso sexual, os quais ele nega.

Procuradores disseram que pretendiam fazer um teste de DNA em Assange, que está dentro da embaixada equatoriana desde junho de 2012 para evitar uma extradição britânica para Suécia.

Uma corte de apelação sueca confirmou no fim do ano passado uma ordem de detenção, mas disse que os procuradores não fizeram esforço suficiente, notando que a "falha dos procuradores em examinar vias alternativas não se alinha com suas obrigações".

A procuradoria se negou por bastante tempo a ir a Londres para o interrogatório, e disse que a principal razão para a mudança de postura seria que alguns prazos dos processos contra Assange expiram em agosto.

O australiano Assange diz temer que se for extraditado para a Suécia pelos britânico acabe sendo enviado para os Estados Unidos, onde seria julgado por um dos maiores vazamentos de informações da história norte-americana.

Assange foi inicialmente levado em custódia em Londres, mas libertado por fiança, e depois pediu asilo político na embaixada do Equador.

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