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Processo de Berlusconi por corrupção de testemunha é adiado

Premiê italiano não assiste a nenhuma audiência a que é convocado desde 16 de maio

Berlusconi, premiê italiano, é suspeito de pagar US$ 600 mil por falso testemunho (Franco Origlia/Getty Images)

Berlusconi, premiê italiano, é suspeito de pagar US$ 600 mil por falso testemunho (Franco Origlia/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2011 às 16h36.

Milão, Itália - O tribunal de Milão (norte) decidiu nesta segunda-feira adiar para 19 de setembro o processo Mills, no qual o chefe de Governo italiano Silvio Berlusconi é acusado de corrupção de testemunha.

Berlusconi, que havia anunciado sua presença nesta audiência, acabou não se apresentando por estar ocupado em Roma, em uma reunião com o presidente da República, Giorgio Napolitano, depois da adoção de um plano de rigor orçamentário.

Berlusconi, de 74 anos, que retornou ante o tribunal de Milão no final de março depois de oito anos de ausência, não assistiu a qualquer audiência desde 16 de maio.

Neste processo, suspeita-se que tenha pagado 600.000 dólares pelo falso testemunho de seu ex-advogado britânico David Mills em dois procedimentos contra ele nos anos 90.

Mills foi condenado em primeira instâncias e em apelação por ter recebido essa soma em troca de falsos testemunhos antes de beneficiar-se da prescrição.

Mais cedo, o tribunal de Milão rejeitou os recursos apresentados pelos advogados de defesa de Berlusconi no caso escândalo "Rubygate", em que é acusado de prostituição de menores e abuso de poder.

Os advogados haviam apresentado no início do processo, em 6 de abril, 16 "perguntas preliminares" que traziam argumentos jurídicos destinados a impugnar a competência do tribunal ou as provas da acusação.


Eles questionaram a competência territorial do tribunal de Milão, uma vez que as festas organizadas pelo magnata dos meios de comunicação supostamente foram realizadas em sua mansão em Arcore, na circunscrição da Justiça de Monza.

Os advogados também discutiram a competência funcional por abuso de poder, considerando que compete ao tribunal dos ministros o julgamento do caso, já que Berlusconi havia atuado na qualidade de chefe de Governo ao intervir para evitar um incidente diplomático. Berlusconi sustenta que acreditava que Ruby era sobrinha do então presidente egípcio, Hosni Mubarak.

Durante uma audiência onde apenas se leu o documento, o tribunal considerou que o caso não é de competência do tribunal dos ministros, já que Silvio Berlusconi não havia atuado como chefe de Governo ao chamar a polícia, se utilizando apenas do poder político trazido pelo seu cargo.

O tribunal também manteve o processo em Milão e rejeitou a proposta de transferência para Monza.

O chefe de Governo italiano é acusado no caso "Rubygate" de pagar por favores sexuais de uma marroquina apelidada Ruby (sendo que os dois negam ter tido relações) e de abuso de poder ao chamar a polícia de Milão para que a moça fosse liberada da prisão após ser presa em maio de 2010 acusada de roubo.

O tribunal de Milão (norte da Itália) rechaçou nesta segunda-feira os recursos apresentados pelos advogados de defesa de Silvio Berlusconi. O chefe do Governo italiano está envolvido no escândalo "Rubygate", acusado de prostituição de menores e abuso de poder.

Os advogados haviam apresentado no início do processo, em 6 de abril, 16 "perguntas preliminares" que traziam argumentos jurídicos destinados a impugnar a competência do tribunal ou as provas da acusação.

Eles questionaram a competência territoral do tribunal de Milão, uma vez que as festas organizadas pelo magnata dos meios de comunicação supostamente foram realizadas em sua mansão em Arcore, na circunscrição da Justiça de Monza.

Os advogados também discutiram a competência funcional por abuso de poder, considerando que compete ao tribunal dos ministros o julgamento do caso, já que Berlusconi havia atuado na qualidade de chefe de Governo ao intervir para evitar um incidente diplomático. Berlusconi sustenta que acreditava que Ruby era sobrinha do então presidente egípcio, Hosni Mubarak.

Durante uma audiência onde apenas se leu o documento, o tribunal considerou que o caso não é de competência do tribunal dos ministros, já que Silvio Berlusconi não havia atuado como chefe de Governo ao chamar a polícia, se utilizando apenas do poder político trazido pelo seu cargo.


O tribunal também manteve o processo em Milão e rejeitou a proposta de transferência para Monza.

O chefe de Governo italiano é acusado no caso "Rubygate" de pagar por favores sexuais de uma marroquina apelidada Ruby (sendo que os dois negam ter tido relações) e de abuso de poder ao chamar a polícia de Milão para que a moça fosse liberada da prisão após ser presa em maio de 2010 acusada de roubo.

O tribunal de Milão (norte da Itália) rechaçou nesta segunda-feira os recursos apresentados pelos advogados de defesa de Silvio Berlusconi. O chefe do Governo italiano está envolvido no escândalo "Rubygate", acusado de prostituição de menores e abuso de poder.

Os advogados haviam apresentado no início do processo, em 6 de abril, 16 "perguntas preliminares" que traziam argumentos jurídicos destinados a impugnar a competência do tribunal ou as provas da acusação.

Eles questionaram a competência territoral do tribunal de Milão, uma vez que as festas organizadas pelo magnata dos meios de comunicação supostamente foram realizadas em sua mansão em Arcore, na circunscrição da Justiça de Monza.

Os advogados também discutiram a competência funcional por abuso de poder, considerando que compete ao tribunal dos ministros o julgamento do caso, já que Berlusconi havia atuado na qualidade de chefe de Governo ao intervir para evitar um incidente diplomático. Berlusconi sustenta que acreditava que Ruby era sobrinha do então presidente egípcio, Hosni Mubarak.

Durante uma audiência onde apenas se leu o documento, o tribunal considerou que o caso não é de competência do tribunal dos ministros, já que Silvio Berlusconi não havia atuado como chefe de Governo ao chamar a polícia, se utilizando apenas do poder político trazido pelo seu cargo.

O tribunal também manteve o processo em Milão e rejeitou a proposta de transferência para Monza.

O chefe de Governo italiano é acusado no caso "Rubygate" de pagar por favores sexuais de uma marroquina apelidada Ruby (sendo que os dois negam ter tido relações) e de abuso de poder ao chamar a polícia de Milão para que a moça fosse liberada da prisão após ser presa em maio de 2010 acusada de roubo.

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