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Problemas respiratórios de Chávez pioram com nova infecção

Presidente venezuelano está sofrendo uma nova infecção respiratória "severa" e luta para se recuperar de uma cirurgia contra o câncer

"Hoje há uma piora de sua função respiratória relacionada com seu estado de imunodepressão próprio de sua situação clínica. Existe agora uma nova, severa infecção", disse Ernesto Villegas (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 09h05.

Caracas - Os problemas respiratórios do presidente venezuelano, Hugo Chávez , pioraram e ele está sofrendo de uma nova infecção respiratória "severa", conforme luta para se recuperar de uma cirurgia contra o câncer, informou o governo em uma atualização da condição médica do mandatário, na noite de segunda-feira.

O líder socialista, de 58 anos, passou quase três meses sem ser visto nem ouvido em público desde que se submeteu à operação em Cuba no início de dezembro. Foi a quarta cirurgia desde que a doença foi diagnosticada, em meados de 2011.

"Hoje há uma piora de sua função respiratória relacionada com seu estado de imunodepressão próprio de sua situação clínica.... existe agora uma nova, severa infecção", disse o ministro da Informação, Ernesto Villegas, lendo o mais recente comunicado oficial sobre a condição do presidente.

Chávez fez um surpreendente retorno à Venezuela durante a madrugada há duas semanas, sem a festa e celebração que marcaram seus retornos anteriores do tratamento em Havana. O governo disse que ele agora está lutando por sua vida em um hospital militar de Caracas. Guardas armados montaram um forte esquema de segurança do lado de fora.

"O presidente tem recebido quimioterapia de forte impacto, entre outros tratamentos complementares... seu estado geral continua sendo muito delicado", afirmou Villegas.


Chávez sofreu várias complicações após a cirurgia do dia 11 de dezembro, incluindo um sangramento inesperado e uma outra infecção respiratória grave, que as autoridades disseram ter sido controlada.

O governo disse que ele tinha dificuldade para falar porque estava respirando através de um tubo traqueal, mas que estava dando ordens a ministros por escrito.

"O comandante-presidente permanece apegado a Cristo e à vida, consciente das dificuldades que está enfrentando, e cumprindo rigorosamente o programa criado por sua equipe médica", disse Villegas.

Após uma missa emocionada no hospital militar na sexta-feira, o vice-presidente Nicolás Maduro --sucessor indicado por Chávez caso ele seja incapaz de continuar como presidente-- disse que o presidente decidiu por si mesmo vários dias antes que iria voltar de Cuba para a Venezuela.

Chávez começaria uma fase "mais forte e intensa" de seu tratamento, afirmou Maduro, e queria estar em Caracas.

Caso o líder venezuelano renuncie ou venha a falecer, uma eleição seria realizada dentro de 30 dias e, provavelmente, colocaria Maduro contra o líder da oposição Henrique Capriles, que perdeu para Chávez na eleição presidencial em outubro.

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O líder socialista, de 58 anos, passou quase três meses sem ser visto nem ouvido em público desde que se submeteu à operação em Cuba no início de dezembro. Foi a quarta cirurgia desde que a doença foi diagnosticada, em meados de 2011.

"Hoje há uma piora de sua função respiratória relacionada com seu estado de imunodepressão próprio de sua situação clínica.... existe agora uma nova, severa infecção", disse o ministro da Informação, Ernesto Villegas, lendo o mais recente comunicado oficial sobre a condição do presidente.

Chávez fez um surpreendente retorno à Venezuela durante a madrugada há duas semanas, sem a festa e celebração que marcaram seus retornos anteriores do tratamento em Havana. O governo disse que ele agora está lutando por sua vida em um hospital militar de Caracas. Guardas armados montaram um forte esquema de segurança do lado de fora.

"O presidente tem recebido quimioterapia de forte impacto, entre outros tratamentos complementares... seu estado geral continua sendo muito delicado", afirmou Villegas.


Chávez sofreu várias complicações após a cirurgia do dia 11 de dezembro, incluindo um sangramento inesperado e uma outra infecção respiratória grave, que as autoridades disseram ter sido controlada.

O governo disse que ele tinha dificuldade para falar porque estava respirando através de um tubo traqueal, mas que estava dando ordens a ministros por escrito.

"O comandante-presidente permanece apegado a Cristo e à vida, consciente das dificuldades que está enfrentando, e cumprindo rigorosamente o programa criado por sua equipe médica", disse Villegas.

Após uma missa emocionada no hospital militar na sexta-feira, o vice-presidente Nicolás Maduro --sucessor indicado por Chávez caso ele seja incapaz de continuar como presidente-- disse que o presidente decidiu por si mesmo vários dias antes que iria voltar de Cuba para a Venezuela.

Chávez começaria uma fase "mais forte e intensa" de seu tratamento, afirmou Maduro, e queria estar em Caracas.

Caso o líder venezuelano renuncie ou venha a falecer, uma eleição seria realizada dentro de 30 dias e, provavelmente, colocaria Maduro contra o líder da oposição Henrique Capriles, que perdeu para Chávez na eleição presidencial em outubro.

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