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Pró-russos impõem condições para negociações com Kiev

Os rebeldes pró-russos não devem voltar às negociações para a paz com Kiev antes da próxima sexta-feira


	Militares ucranianos na região de Donetsk: negociações de paz não devem ser retomadas até sexta
 (Maxim Zmeyev/Reuters)

Militares ucranianos na região de Donetsk: negociações de paz não devem ser retomadas até sexta (Maxim Zmeyev/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2014 às 10h39.

Moscou - Os rebeldes pró-russos não voltarão às consultas para a paz com Kiev antes da próxima sexta-feira, quando conclui o cessar-fogo estipulado ontem entre as autoridades <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ucrania">ucranianas</a></strong> e os insurgentes, disse nesta terça-feira Andrei Purguin, um dos líderes pró-russos da região de Donetsk.</p>

'A seguinte rodada de consultas não será antes de 27 de junho. Queremos ver como se cumpre o cessar-fogo', ressaltou Purguin, vice-presidente da autoproclamada república popular de Donetsk, à agência russa 'Interfax'.

A trégua, estipulada até as 10 da manhã da sexta-feira, foi atingida nas primeiras conversas entre representantes de Kiev e os líderes dos rebeldes pró-russos desde que explodiram os enfrentamento armados, há quase dois meses.

Purguin acrescentou que caso volte à mesa de negociações, a seguinte questão a tratar será a libertação dos detidos pelas autoridades ucranianas.

'Muitos dos nossos, inclusive aposentados que participaram da preparação do referendo (de autodeterminação), foram capturados pelas forças ucranianas e estão retidos. Resolver a questão de sua libertação, a troca (de prisioneiros), é atualmente o principal', apontou Purguín.

Horas após conseguir a trégua, as partes se acusaram mutuamente de violar o cessar-fogo durante esta passada madrugada.

'Os guerrilheiros não cessam os ataques contra as posições das tropas ucranianas', escreveu no Facebook Vladislav Selezniov, porta-voz do comando da operação militar do governo de Kiev que realiza nas regiões de Donetsk e Lugansk.

Igualmente, um representante do comando das milícias pró-russas de Lugansk denunciou que o Exército ucraniano castigou ontem à noite com fogo de artilharia a cidade de Privolie.

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