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Privatização de aeroportos espanhóis está três meses atrasada

A nova data limite para apresentar uma oferta será 31 de janeiro de 2012, após as eleições de novembro, que deve terminar com vitória da oposição que se opõe ao processo

A privatização dos aeroportos de Madri e Barcelona esperava arrecadar cerca de 5,3 bilhões de euros
 (Jasper Juinen/Getty Images)

A privatização dos aeroportos de Madri e Barcelona esperava arrecadar cerca de 5,3 bilhões de euros (Jasper Juinen/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 10h09.

Madri - O órgão de gestão dos aeroportos espanhóis AENA anunciou nesta quinta-feira que a privatização dos aeroportos de Madri e Barcelona será adiada por três meses diante das dificuldades para reunir o financiamento para a data estabelecida, no fim de novembro.

A nova data limite para apresentar uma oferta será no dia 31 de janeiro de 2012, após as eleições legislativas de 20 de novembro, que, segundos os prognósticos, darão o poder à oposição de direita do Partido Popular (PP), que se opõe a este processo.

Este atraso ocorre após o adiamento da saída na bolsa da Loteria Nacional.

O presidente da AENA, Juan Lema, irá propor formalmente o adiamento nesta segunda-feira em um conselho de administração.

Em um comunicado, a empresa pública afirmou que os sete consórcios em disputa, que tinham como prazo o dia 31 de outubro para apresentar uma oferta técnica e econômica, tiveram "dificuldades para reunir o financiamento necessário na data estabelecida".

"Os consórcios reiteraram seu interesse em participar do concurso, mas argumentam que, dadas as crescentes tensões no sistema financeiro internacional, precisam de mais tempo para reunir os recursos necessários", informou AENA.

O governo espanhol já adiou sem data a introdução na Bolsa, inicialmente prevista para 19 de outubro, da Loteria Nacional, ao estimar que "não se cumpriam as condições adequadas" para a operação.

A privatização parcial das Loterias, uma instituição na Espanha, deveria proporcionar aos cofres do Estado cerca de 7 bilhões de euros, enquanto a dos aeroportos de Madri e Barcelona esperava arrecadar cerca de 5,3 bilhões.

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