Redação Exame
Publicado em 3 de setembro de 2024 às 07h54.
Última atualização em 3 de setembro de 2024 às 08h40.
Esta terça-feira, 3, amanhece com as atenções voltadas para a divulgação do PIB do segundo trimestre de 2024. Economistas e relatórios consultados pela EXAME mostram que a economia brasileira deve apresentar um crescimento entre 0,9% e 1%.
Além disso, também no cenário econômico, há a repercussão das falas do Governo sobre o Orçamento de 2025 que aconteceu na véspera.
No mundo, o assunto é o pedido de prisão de Edmundo González, opositor de Nicolás Maduro, na Venezuela, e a relação estremecida entre Inglaterra e Israel.
Veja os destaques:
Um tribunal venezuelano emitiu uma ordem de prisão contra o opositor Edmundo González Urrutia, que reivindica sua vitória nas eleições presidenciais de 28 de julho, nas quais o presidente Nicolás Maduro foi declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), mesmo em meio a denúncias de fraude.
"O tribunal de primeira instância em funções de controle a nível nacional concorda com a ordem de apreensão contra Edmundo González Urrutia por graves crimes", escreveu o Ministério Público (MP) do país na segunda-feira, 2, em sua conta no Instagram, minutos depois de anunciar que solicitava a prisão.
Escalado pelo governo para detalhar os números do Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2025, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta segunda-feira, 2, que a proposta "tem os seus desafios" para reduzir as despesas públicas e para zerar o déficit público.
Durigan afirmou que o governo pode enviar ao Congresso Nacional ainda em 2024 dois projetos de lei para aumentar a arrecadação do próximo ano, em caso de frustração de receitas.
O primeiro deles prevê a taxação de big techs, que são grandes empresas de tecnologia e redes sociais. Entretanto, ele não detalhou qual será a alíquota e a expectativa de arrecadação.
O segundo projeto, segundo Durigan, prevê a criação de imposto global mínimo de 15% que incide sobre grandes empresas multinacionais. Ele também não detalhou o projeto e quando será enviado ao Legislativo.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a decisão do Reino Unido de suspender a venda de algumas armas para seu país é "vergonhosa". Dias após o Hamas executar seis reféns israelenses, o governo do Reino Unido resolveu suspender trinta das 350 licenças de armas para Israel.
A decisão, segundo o Secretário de Relações Exteriores, David Lammy, se deve a um “risco claro de que elas possam ser usadas para cometer ou facilitar uma violação grave do direito internacional humanitário”.