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Prioridade externa de Trump é derrotar grupos islâmicos radicais

O republicano Trump prometeu no seu discurso de posse nesta sexta-feira "unir o mundo civilizado contra o terrorismo radical islâmico"

EI: o comunicado não dá indicações de como as políticas de Trump seriam diferentes das do seu antecessor, o democrata Barack Obama (Alaa Al-Marjani/Reuters)

EI: o comunicado não dá indicações de como as políticas de Trump seriam diferentes das do seu antecessor, o democrata Barack Obama (Alaa Al-Marjani/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de janeiro de 2017 às 19h39.

O governo Trump terá em derrotar "grupos terroristas islâmicos radicais" o seu principal objetivo em política externa, segundo um comunicado publicado no site da Casa Branca momentos após a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

O republicano Trump prometeu no seu discurso de posse nesta sexta-feira "unir o mundo civilizado contra o terrorismo radical islâmico", que ele disse que iria "erradicar completamente da face da Terra".

No comunicado, o governo Trump disse que "derrotar o Estado Islâmico e outros grupos terroristas islâmicos radicais será a nossa prioridade maior".

Para "derrotar e destruir" o Estado Islâmico e grupos similares, o novo governo afirmou que "vai realizar operações militares agressivas conjuntas e em coalizão quando necessário", trabalhar para cortar os financiamentos para grupos terroristas, ampliar a troca de inteligência e implementar "ciberguerra" para atrapalhar esforços de propaganda e recrutamento.

O comunicado não dá indicações de como as políticas de Trump seriam diferentes das do seu antecessor, o democrata Barack Obama.

O governo Obama também buscou as estratégias descritas de modo geral: trabalhar com aliados da Europa e do Oriente Médio em campanhas de bombardeio contra os líderes do Estado Islâmico e sua infraestrutura de petróleo, autorizar operações das forças especiais contra o grupo e usar sanções e outros métodos para cortar o seu financiamento.

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