Londres - Uma série-documentário da "BBC" mostrará o príncipe William da Inglaterra atuando como piloto de resgate da Força Aérea Real britânica (RAF), anunciou nesta quinta-feira a emissora.

Intitulada "Helicopter Rescue", a série, que deverá ir ao ar a partir do dia 8 de abril na própria "BBC", mostrará pela primeira vez o duque de Cambridge, segundo na linha de sucessão ao trono britânico, no comando de um helicóptero do esquadrão 22 da base aérea de Anglesey (norte de Gales).

Em um dos episódios do programa, William, em sua função de capitão, atende uma chamada de urgência para resgatar um menino que caiu de uma ponte ferroviária sobre as rochas de uma antiga pedreira.

"Como capitão, tenho que planejar todo o resgate e prever qualquer circunstância ou problema que possa encontrar para tentar solucioná-lo antes de me afastar", explicou o príncipe em um trecho da série-documentário que foi antecipado pela "BBC".

Em outro trecho, William assegurou que sente muito orgulho de seu trabalho como piloto: "Não existe sensação melhor do que a de ter feito algum bem e de ter salvado a vida de alguém", descreveu o herdeiro do trono britânico.

"Não acho que haja algo mais forte na vida do que ver o rosto de um filho ou uma filha que é devolvida a sua mãe ou ao seu pai após ter chegado à beira da morte. É algo muito potente", completou o príncipe.

O duque de Cambridge faz parte do esquadrão de resgate da RAF desde 2010, embora, a partir de 2015, sua rotina de trabalho poderá ser sujeita a algumas mudanças. Isso porque, nesta semana, a companhia americana Bristow Group fechou um contrato para assumir as operações de busca e resgate no Reino Unido.

Com o contrato citado, avaliado em mais de 1,8 bilhões de euros, as operações de busca e resgate, que ficaram sob responsabilidade da RAF e da Royal Navy (Marinha Real) nos últimos 70 anos, passaram a ser assumidas pela companhia americana.

O Bristow Group, com sede no Texas, substituirá os velhos helicópteros da RAF e os Sea King da Royal Navy por outros aparelhos mais modernos, como os Sikorsky S-92 e os AgustaWestland 189. EFE