Principal sindicato tunisiano convoca greve geral amanhã
A greve é em protesto pelo assassinato do ativista político Chukri Bel Aid
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 13h09.
Túnis - O sindicato majoritário da Tunísia , a União Geral de Trabalhadores Tunisianos (UGTT), convocou nesta quinta-feira uma greve geral para amanhã, em protesto pelo assassinato do ativista político Chukri Bel Aid.
Após quatro horas de reunião, o Comitê Executivo do sindicato decidiu se unir à convocação de greve formulada pelos principais partidos da oposição coincidindo com o funeral de Bel Aid.
O secretário-geral da UGTT, Hussein Absi, garantiu que esta decisão foi tomada após estudar "o caminho perigoso no qual entrou o país após a morte do ativista político Chukri Bel Aid" e que ameaça empurrá-lo em direção a uma "guerra civil".
Além de insistir na condenação do crime, o sindicato advertiu que a morte de Bel Aid "abre caminho para o assassinato de políticos em uma tentativa de silenciar o espírito civil livre".
Em comunicado, a UGTT também responsabilizou o "governo de transição da propagação da violência política e social, de acobertar os criminosos e de não perseguir os crimes contra a UGTT, os partidos e a sociedade civil".
Desde que começou a revolução que derrubou o presidente Zine al-Abidine Ben Alio no dia 14 de janeiro de 2011, foram registrados na Tunísia episódios intermitentes de violência contra políticos, sindicalistas e artistas.
A oposição culpa às denominadas Ligas para a Proteção da Revolução - grupos compostos por salafistas e simpatizantes do partido governamental, o islamita Al-Nahda - por esses surtos de violência.
Neste sentido, Absi pediu a imediata dissolução destas ligas e solicitou a todos os partidos políticos e organizações civis à realização de um segundo diálogo nacional.
A polícia tunisiana dispersou hoje milhares de pessoas que estavam concentradas pelo segundo dia consecutivo em frente à sede do Ministério do Interior. Segundo as fontes locais, soldados do exército começaram a se situar em torno dos edifícios públicos e das sedes institucionais
Ontem, uma dezena de cidades foi palco de concentrações espontâneas em protesto pelo assassinato de Bel Aid e para pedir a formação de um novo Executivo. Durante os enfrentamentos, um agente antidistúrbios perdeu a vida depois de ser atingido por uma pedra na altura do peito.
Túnis - O sindicato majoritário da Tunísia , a União Geral de Trabalhadores Tunisianos (UGTT), convocou nesta quinta-feira uma greve geral para amanhã, em protesto pelo assassinato do ativista político Chukri Bel Aid.
Após quatro horas de reunião, o Comitê Executivo do sindicato decidiu se unir à convocação de greve formulada pelos principais partidos da oposição coincidindo com o funeral de Bel Aid.
O secretário-geral da UGTT, Hussein Absi, garantiu que esta decisão foi tomada após estudar "o caminho perigoso no qual entrou o país após a morte do ativista político Chukri Bel Aid" e que ameaça empurrá-lo em direção a uma "guerra civil".
Além de insistir na condenação do crime, o sindicato advertiu que a morte de Bel Aid "abre caminho para o assassinato de políticos em uma tentativa de silenciar o espírito civil livre".
Em comunicado, a UGTT também responsabilizou o "governo de transição da propagação da violência política e social, de acobertar os criminosos e de não perseguir os crimes contra a UGTT, os partidos e a sociedade civil".
Desde que começou a revolução que derrubou o presidente Zine al-Abidine Ben Alio no dia 14 de janeiro de 2011, foram registrados na Tunísia episódios intermitentes de violência contra políticos, sindicalistas e artistas.
A oposição culpa às denominadas Ligas para a Proteção da Revolução - grupos compostos por salafistas e simpatizantes do partido governamental, o islamita Al-Nahda - por esses surtos de violência.
Neste sentido, Absi pediu a imediata dissolução destas ligas e solicitou a todos os partidos políticos e organizações civis à realização de um segundo diálogo nacional.
A polícia tunisiana dispersou hoje milhares de pessoas que estavam concentradas pelo segundo dia consecutivo em frente à sede do Ministério do Interior. Segundo as fontes locais, soldados do exército começaram a se situar em torno dos edifícios públicos e das sedes institucionais
Ontem, uma dezena de cidades foi palco de concentrações espontâneas em protesto pelo assassinato de Bel Aid e para pedir a formação de um novo Executivo. Durante os enfrentamentos, um agente antidistúrbios perdeu a vida depois de ser atingido por uma pedra na altura do peito.