Primeiro-ministro tcheco recua e anuncia que não deixará cargo
Na última terça-feira, Bohuslav Sobotka declarou que deixaria o cargo. Agora, o premiê manterá seu cargo juntamente com toda a sua coalizão
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República Tcheca: só uma demissão em bloco pode garantir uma reorganização do Executivo (David W Cerny/Reuters)
Publicado em 5 de maio de 2017, 07h25.
Praga - O primeiro-ministro da República Tcheca, Bohuslav Sobotka, voltou atrás nesta sexta-feira e, diferente do que tinha declarado na última terça, ele afirmou permanecerá no cargo, juntamente com toda a sua coalizão de governo, formada por três partidos.
Sua decisão é devido à interpretação da Constituição feita pelo presidente, Milos Zeman, que sustenta que só pode renunciar sem necessidade de que saia todo o executivo, disse o premier, durante entrevista coletiva em Praga.
De acordo com Sobotka, só uma demissão em bloco pode garantir uma reorganização do Executivo, embora sempre sem seu grande rival, o ministro das Finanças, o magnata Andrej Babis, líder do movimento populista ANO, acusado de fraude fiscal e vai exigir hoje sua renúncia.
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