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Primeiro-ministro líbio anuncia formação de novo governo

Após as eleições do último dia 7 de julho, essa é a terceira equipe de governo que será apresentada perante o Parlamento para sua aprovação


	Presidente da Assembleia líbia, Mohamed Al-Megaryef, em homenagem ao embaixador americano Chris Stevens
 (Gianluigi Guercia/AFP)

Presidente da Assembleia líbia, Mohamed Al-Megaryef, em homenagem ao embaixador americano Chris Stevens (Gianluigi Guercia/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2012 às 20h14.

Trípoli - O primeiro-ministro líbio, Ali Zidan, anunciou nesta terça-feira a formação de um novo governo, tido como ''equilibrado'' e composto por 27 ministros e três vice-primeiros-ministros, sobre o qual está previsto que o Parlamento se pronuncie ainda hoje.

Após as eleições do último dia 7 de julho, essa é a terceira equipe de governo que será apresentada perante o Parlamento para sua aprovação.

''Mantive inúmeras e contínuas conversas para evitar qualquer controvérsia, tentando levar em conta a questão geográfica e sem favorecer uma região sobre a outra'', declarou Zidan, que foi encarregado de formar um novo Executivo pela Assembleia Nacional (Parlamento) no último dia 14.

O novo primeiro-ministro também comentou que no Governo há representantes dos principais partidos como Tahaluf al Quwa al Wataniya (Aliança Força Nacional), o partido Al Adala wa al Bina (Justiça e Construção), Al Yebha al Wataniya (Frente Nacional) e Al Umma (A Nação).

Mustafa Abu Shagur, o anterior primeiro-ministro da Líbia, fracassou na hora de formar um Executivo que agradasse os 200 deputados da Assembleia Legislativa, dominada por candidatos independentes.

Após rejeitar em duas ocasiões os candidatos apresentados por Abu Shagur, a Assembleia Nacional acabou optando pela escolha de um novo candidato, Ali Zidan, um ex-deputado parlamentar e um veterano opositor do deposto regime de Muammar Kadafi.

De acordo com o Parlamento, a lista de Abu Shagur ''não refletia'' o princípio de união nacional, já que não representava todas as regiões do país.

''Não queremos que os mesmos erros se repitam e também não queremos nenhuma ação que possa provocar manifestações. Não queremos avançar por caminhos nos quais o tratamento das questões não seja flexível'', declarou Zidan aos legisladores antes de apresentar a lista de ministros.

Segundo Zidan, a maioria dos integrantes de seu Gabinete, que conta com duas mulheres, ''estará a toda prova''.

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