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Primeiro-ministro iraquiano convoca eleições antecipadas

Uma crise política paralisa o país desde que as tropas americanas deixaram a região em dezembro

O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki: a crise paralisou o governo e, em particular, o Parlamento (Yasser al-Zayyat/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 10h43.

Bagdá - O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, convocou nesta quarta-feira eleições antecipadas para tentar acabar com a crise política que paralisa o país há seis meses.

"Como a outra parte se nega a participar na mesa de diálogo e segue provocando crises políticas sucessivas que prejudicam gravemente os interesses supremos do povo iraquiano, o primeiro-ministro se viu obrigado a convocar eleições antecipadas", afirma um comunicado oficial.

O calendário eleitoral estipulava a organização de eleições em 2014, ao fim da atual legislatura.

O Iraque atravessa uma crise política desde dezembro, quando as tropas americanas deixaram o país, estimulada pelo Iraqiya, um bloco laico dominado por sunitas que acusa Maliki de monopolizar o poder.

Os dirigentes curdos e o bloco do líder xiita Moqtada al-Sadr entraram em conflito com Maliki, que chegou ao poder em 2006 e foi reconduzido ao cargo após as legislativas de 2010.

O presidente do Iraque, o curdo Jalal Talabani, foi contrário há três semana aos pedidos de um voto de censura ao chefe de Governo xiita, mencionando a falta de apoio dos deputados necessários para a moção.

O presidente do Parlamento, Osama al-Nujaifi, declarou na semana passada que os deputados contrários a Maliki tentarão novamente um voto de censura.

A crise política paralisou o governo e, em particular, o Parlamento, onde nenhuma lei significativa foi votada, com exceção do orçamento. Outras medidas, como a lei sobre combustíveis que regula o setor petroleiro, foram adiadas.

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Bagdá - O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, convocou nesta quarta-feira eleições antecipadas para tentar acabar com a crise política que paralisa o país há seis meses.

"Como a outra parte se nega a participar na mesa de diálogo e segue provocando crises políticas sucessivas que prejudicam gravemente os interesses supremos do povo iraquiano, o primeiro-ministro se viu obrigado a convocar eleições antecipadas", afirma um comunicado oficial.

O calendário eleitoral estipulava a organização de eleições em 2014, ao fim da atual legislatura.

O Iraque atravessa uma crise política desde dezembro, quando as tropas americanas deixaram o país, estimulada pelo Iraqiya, um bloco laico dominado por sunitas que acusa Maliki de monopolizar o poder.

Os dirigentes curdos e o bloco do líder xiita Moqtada al-Sadr entraram em conflito com Maliki, que chegou ao poder em 2006 e foi reconduzido ao cargo após as legislativas de 2010.

O presidente do Iraque, o curdo Jalal Talabani, foi contrário há três semana aos pedidos de um voto de censura ao chefe de Governo xiita, mencionando a falta de apoio dos deputados necessários para a moção.

O presidente do Parlamento, Osama al-Nujaifi, declarou na semana passada que os deputados contrários a Maliki tentarão novamente um voto de censura.

A crise política paralisou o governo e, em particular, o Parlamento, onde nenhuma lei significativa foi votada, com exceção do orçamento. Outras medidas, como a lei sobre combustíveis que regula o setor petroleiro, foram adiadas.

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