Primeiro-ministro húngaro acusa UE de chantagem
União Europeia apresentou como condição prévia a qualquer negociação a modificação de leis controversas no país
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2012 às 09h42.
Budapeste - O primeiro-ministro conservador húngaro, Viktor Orban, classificou nesta sexta-feira de chantagem a atribuição de um empréstimo da União Europeia (UE) e do FMI, condicionado, segundo ele, a mudanças políticas na Hungria.
"Criar condições políticas, por exemplo, em relação ao sistema judiciário, seria uma chantagem, o que é inaceitável no seio da UE", disse Orban em sua entrevista semanal à rede de televisão pública MR1.
"O Fundo Monetário Internacional só pede condições financeiras, mas a UE está flertando com a ideia de criar condições políticas", acrescentou.
No fim de novembro de 2011, devido a dificuldades financeiras, a Hungria pediu um empréstimo de 10 a 15 bilhões de euros ao FMI e à UE.
Budapeste havia se desclassificado para receber este empréstimo ao adotar medidas de política econômicas muito distantes da ortodoxia do FMI, entre elas uma lei que limita a independência de seu banco central.
Além disso, adotou reformas sobre a justiça e uma lei sobre a imprensa consideradas "liberticidas" por seus opositores, e também criticadas por Bruxelas.
A UE apresentou como condição prévia a qualquer negociação a modificação das controversas leis. Viktor Orban prevê se reunir com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, no dia 23 de abril em Bruxelas.
Budapeste - O primeiro-ministro conservador húngaro, Viktor Orban, classificou nesta sexta-feira de chantagem a atribuição de um empréstimo da União Europeia (UE) e do FMI, condicionado, segundo ele, a mudanças políticas na Hungria.
"Criar condições políticas, por exemplo, em relação ao sistema judiciário, seria uma chantagem, o que é inaceitável no seio da UE", disse Orban em sua entrevista semanal à rede de televisão pública MR1.
"O Fundo Monetário Internacional só pede condições financeiras, mas a UE está flertando com a ideia de criar condições políticas", acrescentou.
No fim de novembro de 2011, devido a dificuldades financeiras, a Hungria pediu um empréstimo de 10 a 15 bilhões de euros ao FMI e à UE.
Budapeste havia se desclassificado para receber este empréstimo ao adotar medidas de política econômicas muito distantes da ortodoxia do FMI, entre elas uma lei que limita a independência de seu banco central.
Além disso, adotou reformas sobre a justiça e uma lei sobre a imprensa consideradas "liberticidas" por seus opositores, e também criticadas por Bruxelas.
A UE apresentou como condição prévia a qualquer negociação a modificação das controversas leis. Viktor Orban prevê se reunir com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, no dia 23 de abril em Bruxelas.