Primeiro-ministro grego solicita dissolução do Parlamento
O conservador Stavros Dimas, do partido Nova Democracia, precisava de 180 votos favoráveis para ser eleito, mas conseguiu apenas 168
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 15h48.
Atenas - O primeiro-ministro da Grécia , Antonis Samaras, solicitou formalmente, nesta terça-feira, a dissolução do Parlamento, um dia após o candidato único do governo grego à Presidência ter sido rejeitado pelo casa legislativa pela terceira e última vez.
O conservador Stavros Dimas, do partido Nova Democracia, precisava de 180 votos favoráveis para ser eleito, mas conseguiu apenas 168, forçando o país a convocar eleições gerais para o dia 25 de janeiro, um ano e meio antes do previsto.
Por enquanto, as pesquisas indicam a vitória do partido esquerdista Syriza, que é contrário à política de austeridade adotada pelo governo atual para recuperar a economia.
Em reunião com o presidente Karolos Papoulias, Samaras culpou atribuiu a derrota de Dimas ao Syriza.
A dissolução do parlamento, que marca o início de um período de incertezas na política grega no próximo mês, ocorre quando um decreto presidencial é assinado e fixado nas portas das duas entradas principais do Parlamento, no centro de Atenas.
Isso deve ocorrer somente na quarta-feira, mas, já nesta terça-feira, a campanha eleitoral está em andamento.
A ameaça cada vez mais forte de uma vitória do Syriza nas eleições tem causado uma fuga de capital da Grécia.
Os investidores temem que a população eleja um grupo político contrário à política de austeridade e, dessa forma, interrompa o processo de recuperação gradual da economia grega e da zona do euro.
"Quando se trata da segurança e da estabilidade de nossa nação, então você entende que uma batalha de verdade e de responsabilidade é necessária", disse Samaras.
"Com a presença do país na Europa, dependendo esta batalha, você entende que vamos abordá-la com um sentido de responsabilidade para o futuro dos nossos filhos", acrescentou.
Fonte: Dow Jones Newswires.
Atenas - O primeiro-ministro da Grécia , Antonis Samaras, solicitou formalmente, nesta terça-feira, a dissolução do Parlamento, um dia após o candidato único do governo grego à Presidência ter sido rejeitado pelo casa legislativa pela terceira e última vez.
O conservador Stavros Dimas, do partido Nova Democracia, precisava de 180 votos favoráveis para ser eleito, mas conseguiu apenas 168, forçando o país a convocar eleições gerais para o dia 25 de janeiro, um ano e meio antes do previsto.
Por enquanto, as pesquisas indicam a vitória do partido esquerdista Syriza, que é contrário à política de austeridade adotada pelo governo atual para recuperar a economia.
Em reunião com o presidente Karolos Papoulias, Samaras culpou atribuiu a derrota de Dimas ao Syriza.
A dissolução do parlamento, que marca o início de um período de incertezas na política grega no próximo mês, ocorre quando um decreto presidencial é assinado e fixado nas portas das duas entradas principais do Parlamento, no centro de Atenas.
Isso deve ocorrer somente na quarta-feira, mas, já nesta terça-feira, a campanha eleitoral está em andamento.
A ameaça cada vez mais forte de uma vitória do Syriza nas eleições tem causado uma fuga de capital da Grécia.
Os investidores temem que a população eleja um grupo político contrário à política de austeridade e, dessa forma, interrompa o processo de recuperação gradual da economia grega e da zona do euro.
"Quando se trata da segurança e da estabilidade de nossa nação, então você entende que uma batalha de verdade e de responsabilidade é necessária", disse Samaras.
"Com a presença do país na Europa, dependendo esta batalha, você entende que vamos abordá-la com um sentido de responsabilidade para o futuro dos nossos filhos", acrescentou.
Fonte: Dow Jones Newswires.