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Primeiro-ministro egípcio pede que manifestantes se retirem

Qandil reivindicou a volta à tranquilidade ''para dar a oportunidade aos esforços estão sendo realizados''

Hisham Qandil: primeiro-ministro explicou que as forças de segurança efetuam um grande esforço para estabelecer barreiras de separação entre os dois grupos de manifestantes (REUTERS/UN Photo/Evan Schneider/Handout)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 18h03.

Cairo - O primeiro-ministro egípcio, Hisham Qandil, pediu a ''todos os manifestantes'' em torno do Palácio Presidencial do Cairo que abandonem a área imediatamente para facilitar o retorno à normalidade.

Em declaração institucional, Qandil reivindicou a volta à tranquilidade ''para dar a oportunidade aos esforços estão sendo realizados, para começar um diálogo nacional e sair da crise política atual''.

O chefe de Governo explicou que as forças de segurança efetuam um grande esforço para estabelecer barreiras de separação entre os dois grupos de manifestantes e pôr fim à violência.

Os partidários e críticos do presidente egípcio, Mohammed Mursi, se lançaram coquetéis molotov, pedras e garrafas, e chegaram a brigar corpo a corpo.

Os confrontos começaram quando centenas de opositores a Mursi chegaram aos arredores do Palácio Presidencial, para onde a Irmandade Muçulmana convocou hoje uma grande manifestação de apoio ao presidente.

A tensão entre as distintas forças egípcias aumentou desde que Mursi blindou seus poderes perante a Justiça há duas semanas e convocou recentemente um referendo sobre a nova Constituição para o próximo dia 15.

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A tensão entre as distintas forças egípcias aumentou desde que Mursi blindou seus poderes perante a Justiça há duas semanas e convocou recentemente um referendo sobre a nova Constituição para o próximo dia 15.

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