Mundo

Primeiro-ministro do Paquistão promete acabar com terrorismo

"Estou hoje aqui para reiterar a determinação nacional para lutar contra o terrorismo até eliminá-lo de nossa sociedade", disse o líder em discurso


	Ataque em Lahore: Sharif ressaltou que seu governo está no caminho para fazer do Paquistão "a terra da felicidade e do sucesso"
 (Asif Hassan / AFP)

Ataque em Lahore: Sharif ressaltou que seu governo está no caminho para fazer do Paquistão "a terra da felicidade e do sucesso" (Asif Hassan / AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2016 às 14h55.

Islamabad - O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, prometeu nesta segunda-feira lutar contra o terrorismo até erradicá-lo e garantiu que seu país está no caminho para ser "a terra da felicidade e do sucesso", um dia depois do atentado que deixou 72 mortos e 359 feridos em um parque da cidade de Lahore.

"Estou hoje aqui para reiterar a determinação nacional para lutar contra o terrorismo até eliminá-lo de nossa sociedade", disse o líder em discurso transmitido pela televisão de cerca de 10 minutos de duração.

Sharif, que cancelou uma viagem que tinha previsto realizar a Washington para participar da Cúpula de Segurança Nacional, afirmou que apesar dos progressos conquistados nos últimos meses, "a luta não terminou".

"Nos últimos três anos o governo e as agências de segurança reduziram as atividades terroristas. Seguimos o caminho do sucesso apesar dos últimos ataques", garantiu o político.

Sharif ressaltou que seu governo está no caminho para fazer do Paquistão "a terra da felicidade e do sucesso" e afirmou que a religião muçulmana defende "a paz e a unidade".

Lahore, capital da província de Punjab, é a cidade natal do primeiro-ministro e seu reduto político.

No total 72 pessoas morreram e 359 ficaram feridas em um atentado lançado na tarde do domingo no parque Gulshan Iqbal, nas cercanias de uma zona de jogo infantil, quando centenas de pessoas passavam a tarde ali em família.

O grupo Jamaat ul Ahrar, cisão do principal grupo insurgente do Paquistão, o Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), assumiu a autoria do atentado e afirmou que estava dirigido contra cristãos.

O Exército paquistanês lançou em junho de 2014 uma ofensiva militar em zonas tribais do noroeste do país que continua hoje e na qual morreram 3,5 mil supostos insurgentes.

O ataque, o pior desde o ataque talibã à escola de Peshawar (norte do país) no qual morreram 125 alunos em 2014, sacudiu o Paquistão em um momento de certo otimismo pela redução da violência por causa dessa operação. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAtaques terroristasCristãosPaquistãoTalibãTerrorismo

Mais de Mundo

Pessoa morre ao entrar em motor de avião da Embraer no aeroporto de Amsterdã

Campanha presidencial mexicana chega ao fim com duas candidatas na disputa

Temperatura na capital da Índia bate recorde e supera 50ºC

Telescópio europeu Euclides descobre novos "planetas órfãos"

Mais na Exame