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Primeiro-ministro decreta três dias de luto no Nepal

O chefe do governo afirmou que todos os recursos públicos e privados do país estão mobilizados para ajudar os afetados pelo terremoto


	O primeiro-ministro do Nepal, Sushil Koirala: "A primeira responsabilidade do governo é manter as pessoas seguras, os recursos são limitados e estamos fazendo o melhor possível"
 (Krish Dulal/Wikimedia Commons)

O primeiro-ministro do Nepal, Sushil Koirala: "A primeira responsabilidade do governo é manter as pessoas seguras, os recursos são limitados e estamos fazendo o melhor possível" (Krish Dulal/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2015 às 14h52.

Katmandu - O primeiro-ministro do Nepal, Sushil Koirala, decretou nesta terça-feira três dias de luto devido ao terremoto que atingiu o país e agradeceu pela ajuda internacional, mas não divulgou números de vítimas.

Em discurso em Katmandu, Koirala disse que as bandeiras serão hasteadas a meio-mastro durante estes três dias de luto a partir de hoje, sem mencionar o número oficial de mais de cinco mil mortos ou que o balanço real pode ser de dez mil vidas perdidas, como indicaram as últimas informações divulgadas.

O chefe do governo afirmou que todos os recursos públicos e privados do país estão mobilizados para ajudar os afetados pelo terremoto de 7,8 graus na escala Richter que assolou a nação do Himalaia.

"A primeira responsabilidade do governo é manter as pessoas seguras, os recursos são limitados e estamos fazendo o melhor possível", comentou o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro se comprometeu a consertar a infraestrutura afetada e a reconstruir os edifícios históricos e religiosos, agradecendo ao apoio oferecido por países vizinhos como Índia, China, Butão, Sri Lanka e Paquistão.

Koirala também agradeceu a mais de 15 de países, às Nações Unidas, ao Banco Mundial e outros organismos que anunciaram apoio ao Nepal.

O número de mortos pelo terremoto chegou a 5.057 e o de feridos a 10.915, enquanto o número de refugiados internos ultrapassou a marca de 450 mil pessoas, segundo a última apuração do Ministério do Interior.

Os trabalhos de resgate continuam dificultados pelo tempo ruim e pelas carências do país asiático para responder a um desastre de tal magnitude.

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