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Primeiro avião híbrido para produção comercial decola em Paris

Revelado durante o Salão Aeronáutico de Le Bourget, protótipo da Siemens combina um motor a combustão e outro elétrico e reduz em até 25% as emissões

Marco histórico: avião híbrido DA36 E-Star tem debut em Paris. (Divulgação)

Vanessa Barbosa

Publicado em 24 de junho de 2011 às 19h59.

São Paulo – DA36 E-Star, grave este nome, pois é assim que se chama o primeiro avião do mundo com tecnologia híbrida para produção em larga escala. O protótipo, lançado pela Siemens durante o Salão Aeronáutico de Paris, chama atenção pelo pioneirismo em um setor que tenta, ainda que de forma tímida, adotar medidas de menor impacto ambiental.

A aviação responde por 2,2% das emissões globais de CO2, mas pretende reduzi-las à metade até 2050. Como o aviãozinho híbrido da Siemens, para apenas dois passageiros, pode ajudar o setor a atingir a meta? Simples, por combinar um motor alimentado por um gerador a gasolina e também por baterias, ele consegue reduzir em até 25% o consumo de combustível e as emissões, comparado com as aeronaves mais eficientes de hoje.

Mais, com a possibilidade de produção em série do motor híbrido para uso em modelos de pequeno e médio porte, abre-se uma porta para a adaptação futura desta tecnologia às aeronaves maiores e mais robustas, como as de transporte de passageiros. A primeira aparição do protótipo aconteceu no dia 8 de junho, no aeródromo de Wiener Neustadt, em Viena, na Áustria, onde executou com sucesso seu primeiro voo de teste.

"No longo caminho para aviões elétricos e híbridos em escala comercial, o vôo inaugural do DA36 Star-E é um pequeno passo e, ao mesmo tempo, um marco histórico", disse Dr. Jean Botti, Diretor Técnico da empresa. Não é por menos. Diante de uma pressão ambiental crescente e da alta volatilidade dos preços dos combustíveis derivados do petróleo, tecnologias alternativas apontam um caminho promissor para o setor cumprir a meta de redução, reduzir o consumo de combustível e ainda manter a lucratividade do negócio.

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A aviação responde por 2,2% das emissões globais de CO2, mas pretende reduzi-las à metade até 2050. Como o aviãozinho híbrido da Siemens, para apenas dois passageiros, pode ajudar o setor a atingir a meta? Simples, por combinar um motor alimentado por um gerador a gasolina e também por baterias, ele consegue reduzir em até 25% o consumo de combustível e as emissões, comparado com as aeronaves mais eficientes de hoje.

Mais, com a possibilidade de produção em série do motor híbrido para uso em modelos de pequeno e médio porte, abre-se uma porta para a adaptação futura desta tecnologia às aeronaves maiores e mais robustas, como as de transporte de passageiros. A primeira aparição do protótipo aconteceu no dia 8 de junho, no aeródromo de Wiener Neustadt, em Viena, na Áustria, onde executou com sucesso seu primeiro voo de teste.

"No longo caminho para aviões elétricos e híbridos em escala comercial, o vôo inaugural do DA36 Star-E é um pequeno passo e, ao mesmo tempo, um marco histórico", disse Dr. Jean Botti, Diretor Técnico da empresa. Não é por menos. Diante de uma pressão ambiental crescente e da alta volatilidade dos preços dos combustíveis derivados do petróleo, tecnologias alternativas apontam um caminho promissor para o setor cumprir a meta de redução, reduzir o consumo de combustível e ainda manter a lucratividade do negócio.

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