Primárias na Argentina são marcadas por filas e problemas nas urnas em Buenos Aires
Considerada um termômetro para a disputa presidencial, a votação tem sido marcada por atrasos e problemas nas urnas da capital
Agência de notícias
Publicado em 13 de agosto de 2023 às 16h46.
Até o meio da tarde, 48% dos argentinos foram às urnas nas Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias, as PASO. Considerada um termômetro para a disputa presidencial, a votação tem sido marcada por atrasos e problemas nas urnas em Buenos Aires, relata a imprensa da Argentina.
A cidade adotou um sistema híbrido com voto eletrônico em nível local. A juíza María Servini, responsável pelo controle das eleições, reportou mau funcionamento em 240 urnas e criticou o que chamou de "imperícia" inédita. Os problemas, no entanto, não interferem na votação para os presidenciáveis, que segue a tradição do voto de papel.
- Parque eólico mais alto da China inicia produção de energia
- Equador: um dia após assassinato de Fernando Villavicencio, carro de candidata é alvo de tiros
- Em meio ao aumento de tensões, Polônia reforça presença militar na fronteira com Belarus
- O que entra na Netflix esta semana? Veja os filmes e as séries
- Torre Eiffel é evacuada por quase duas horas após alarme falso de bomba
- Onde assistir o jogo do Barcelona hoje, domingo, 13, pela La Liga; veja horário
A administração de Buenos Aires minimizou o problema e disse o mau funcionamento atingiu menos de 1% das urnas. "Apenas 87 urnas habilitadas para votação (menos de 1% do total) registraram problemas no início do dia, que já foram corrigidos" afirma.
Problemas relatados por pré-candidatos
A pré-candidata Patricia Bullrich - um dos nomes mais fortes da coalizão de direita Juntos por el Cambio, discorda. "A votação na cidade de Buenos Aires foi um desastre", disse ela a repórteres ao relatar que precisou tentar sete vezes e levou 12 minutos para registrar o voto.
Bullrich enfrenta o prefeito de Buenos Aires Horacio Rodríguez Larreta dentro da coalizão que aparece nas pesquisas com vantagem sobre a esquerda peronista que governa o país. A coalizão Unión por la Pátria, está em segundo lugar enfraquecida pela crise econômica e pela inflação que chegou a 115%. Nesse campo, o grande favorito é o atual ministro da Economia, Sérgio Massa.
Pela extrema direita, o economista Javier Milei ganhou espaço em um cenário de inconformismo com o sistema político e agitou a campanha como uma terceira força na disputa. Mais recentemente, no entanto, as pesquisas mostram que Milei tem perdido força e aparece com cerca de 20% das intenções de voto.