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Presidente sul-coreano ordena "fortificar" ilhas próximas à Coreia do Norte

Obvjetivo é evitar um êxodo de habitantes após o ataque do Exército comunista a Yeonpyeong, em 23 de novembro

Grandes colunas de fumaça na ilha de Yeonpyeong, em 23 de novembro (Str/AFP)

Grandes colunas de fumaça na ilha de Yeonpyeong, em 23 de novembro (Str/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2010 às 05h03.

Seul - O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, ordenou nesta terça-feira "fortificar" as cinco ilhas da Coreia do Sul próximas ao território norte-coreano para evitar um êxodo de habitantes após o ataque do Exército comunista a Yeonpyeong em 23 de novembro.

"Os ministérios devem avançar em uma gradual fortificação (das ilhas) e cooperar na criação de empregos para que os residentes continuem lá", indicou o presidente Lee em reunião com seu gabinete, segundo informou a Casa Presidencial sul-coreana.

Em 23 de novembro, a ilha sul-coreana de Yeonpyeong, onde residiam cerca de 1.700 civis, foi atacada por fogo de artilharia norte-coreano, o que deixou mortos dois militares e dois civis, além de muitos danos e da evacuação de quase todos os habitantes.

O pedido de Lee foi originado pelos temores de que as ilhas sul-coreanas do Mar Amarelo próximas à Coreia do Norte sofram um grande êxodo, já que alguns residentes da região, que depende da pesca, exigem medidas para que sejam transferidos a outras zonas sem a ameaça de um ataque norte-coreano.

O Exército sul-coreano já começou a aumentar a presença de armamento e pessoal na ilha de Yeonpyeong para responder de maneira mais contundente a futuras provocações do regime de Kim Jong-il, algo que prevê estender a outros territórios próximos à costa norte-coreana.

O Governo sul-coreano aprovou na segunda-feira uma verba de 30 bilhões de wons (19 milhões de euros) para alojar refugiados da ilha de Yeonpyeong e reconstruir edifícios destruídos pelo bombardeio.

Após o ataque a Yeonpyeong, Seul decidiu aumentar os treinamentos a civis para responder em casos de emergência ou perante um possível ataque, segundo informou a Agência Nacional de Gestão de Emergências.

Anualmente, os homens que têm entre 20 e 40 anos e não prestam o serviço militar obrigatório são submetidos a sessões de instruções com vídeos, mas a partir de 2012 terão que realizar exercícios de sobrevivência e emergências em centros de treinamento.

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