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Presidente sul-coreano diz que "evitará uma guerra a todo custo"

As palavras de Moon chegam num momento marcado pela escalada dialética entre Estados Unidos e Coreia do Norte

Moon Jae-In: enfatizou que a Coreia do Sul não consentirá que seu aliado, os EUA, realizem um ataque preventivo (Jeon Heon-Kyun/Pool/Reuters)
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EFE

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 08h54.

Seul - O presidente da Coreia do Sul , Moon Jae-in, disse nesta terça-feira que seu governo "evitará uma guerra a todo custo" no atual momento de tensão entre Estados Unidos e Coreia do Norte, e pediu ao regime de Kim Jong-un que aposte no diálogo e na desnuclearização.

"O governo (sul-coreano) evitará uma guerra a todo custo. Devemos resolver pacificamente o problema nuclear norte-coreano, mesmo com todos os obstáculos", disse Moon durante a cerimônia em Seul do Kwangbok Jeol, o dia da independência nacional no qual é festejado o fim do domínio colonial japonês, que durou 35 anos (1910-1945).

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As palavras de Moon chegam num momento marcado pela escalada dialética entre Estados Unidos e Coreia do Norte . O regime comunista revelou na semana passada um plano para bombardear o entorno da ilha de Guam, que abriga importantes bases militares americanas.

Não obstante, a Coreia do Norte aparentemente diminuiu hoje o tom, depois que a agência estatal norte-coreana "KCNA" informou que o líder Kim Jong-un tinha analisado os planos para atacar Guam e decidiu "monitorar um pouco mais" a conduta dos Estados Unidos antes de empreender esta ofensiva.

Moon tentou hoje apaziguar os ânimos dos dois países e enfatizou que a Coreia do Sul não consentirá que seu aliado, os EUA, realizem um ataque preventivo, tal e como insinuaram em várias ocasiões integrantes do governo de Donald Trump .

"Uma ação militar só pode ser decidida pela República da Coreia (nome oficial da Coreia do Sul) e ninguém deve decidir empreender uma ação militar sem o consentimento da República da Coreia", disse Moon.

"Além disso, manteremos as portas abertas para o diálogo militar", explicou o presidente sul-coreano, em referência à oferta que apresentou a Pyongyang em julho, e que o regime comunista, até agora, ignorou.

Moon também quis estender uma mão para Kim Jong-un assegurando que Seul não quer "o colapso da Coreia do Norte" e que o seu governo não busca "uma unificação através da absorção".

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