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Presidente sul-africano quer pena de morte para estupro

"O ato é chocante, cruel e, sobretudo, desumano. Não tem lugar neste país", declarou Zuma em comunicado oficial

O presidente sul-africano, Jacob Zuma: na África do Sul, estima-se que uma mulher seja estuprada a cada 17 segundos. (©afp.com / Stephane de Sakutin)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 13h47.

Johanesburgo - O presidente sul-africano, Jacob Zuma, expressou nesta sua "indignação" pelo estupro coletivo que causou a morte a uma adolescente de 17 anos na província do Cabo Ocidental (sudoeste do país).

Zuma pediu aos tribunais "as mais duras penas para esse tipo de crime", para conscientizar um país que foi qualificado pela Interpol de "capital mundial das violações".

"O ato é chocante, cruel e, sobretudo, desumano. Não tem lugar neste país", declarou Zuma em comunicado oficial.

A Liga de Mulheres do governante Congresso Nacional Africano (CNA) expressou ontem sua consternação e sua condenação ao estupro coletivo da jovem Anene Booysen, no fim de semana passado no Cabo Ocidental.

Grupos de direitos humanos, jornais sul-africanos e milhares de mensagens nas redes sociais fazem uma convocação geral hoje a acabar com a praga dos estupros na África do Sul, onde estima-se que uma mulher seja estuprada cada 17 segundos.

Anene Booysen foi encontrada gravemente ferida no fim de semana passado pelo guarda de uma obra, onde havia sido brutalmente violada por vários homens, e morreu pouco depois em um hospital.

Antes de morrer, a menina conseguiu identificar um dos estupradores. Por enquanto, a polícia prendeu dois homens relacionados ao caso, embora não se descarte a prisão de mais suspeitos.

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Johanesburgo - O presidente sul-africano, Jacob Zuma, expressou nesta sua "indignação" pelo estupro coletivo que causou a morte a uma adolescente de 17 anos na província do Cabo Ocidental (sudoeste do país).

Zuma pediu aos tribunais "as mais duras penas para esse tipo de crime", para conscientizar um país que foi qualificado pela Interpol de "capital mundial das violações".

"O ato é chocante, cruel e, sobretudo, desumano. Não tem lugar neste país", declarou Zuma em comunicado oficial.

A Liga de Mulheres do governante Congresso Nacional Africano (CNA) expressou ontem sua consternação e sua condenação ao estupro coletivo da jovem Anene Booysen, no fim de semana passado no Cabo Ocidental.

Grupos de direitos humanos, jornais sul-africanos e milhares de mensagens nas redes sociais fazem uma convocação geral hoje a acabar com a praga dos estupros na África do Sul, onde estima-se que uma mulher seja estuprada cada 17 segundos.

Anene Booysen foi encontrada gravemente ferida no fim de semana passado pelo guarda de uma obra, onde havia sido brutalmente violada por vários homens, e morreu pouco depois em um hospital.

Antes de morrer, a menina conseguiu identificar um dos estupradores. Por enquanto, a polícia prendeu dois homens relacionados ao caso, embora não se descarte a prisão de mais suspeitos.

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