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Presidente sírio quer ser 'a pessoa que salvou seu país'

"Se o povo sírio quiser que eu esteja no poder, então estarei, e se não quiser, então não estarei", disse Assad

O presidente sírio, Bashar al-Assad: "Se o povo sírio quiser que eu esteja no poder, então estarei, e se não quiser, então não estarei", disse Assad (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2016 às 20h50.

O presidente sírio, Bashar al Assad , declarou que daqui a dez anos quer ser "a pessoa que salvou seu país" e admitiu a importância para o exército sírio da ajuda russa e iraniana, em entrevista publicada neste sábado no site do jornal espanhol El País.

"Depois de dez anos, quero ter sido capaz de salvar a Síria, mas isto significa continuar sendo presidente, então", afirmou o chefe de Estado sírio, no poder desde o ano 2000. "A Síria estará bem e eu serei a pessoa que salvou seu país", acrescentou.

Em dez anos, "se o povo sírio quiser que eu esteja no poder, então estarei, e se não quiser, então não estarei", disse Assad.

O presidente destacou que "sem sombra de dúvidas, o apoio russo e iraniano tem sido essencial" no avanço de suas tropas ante as forças da oposição.

"Nós precisamos desta ajuda, por uma simples razão, e é que existem 80 países que apoiam com diferentes meios os terroristas. Alguns de forma direta, com dinheiro, apoio logístico, armas ou combatentes. Outros lhes dão apoio político nos diferentes fóruns internacionais", disse Assad.

O exército russo realiza desde 30 de setembro uma intensa campanha de bombardeios aéreos contra "alvos terroristas", o que possibilitou ao exército leal a Assad se recuperar.

A Síria vive desde 2011 em uma guerra civil que opõem as tropas fiéis ao regime, os grupos armados da oposição e grupos jihadistas, que deixou 260.000 mortos e milhões de refugiados.

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"Depois de dez anos, quero ter sido capaz de salvar a Síria, mas isto significa continuar sendo presidente, então", afirmou o chefe de Estado sírio, no poder desde o ano 2000. "A Síria estará bem e eu serei a pessoa que salvou seu país", acrescentou.

Em dez anos, "se o povo sírio quiser que eu esteja no poder, então estarei, e se não quiser, então não estarei", disse Assad.

O presidente destacou que "sem sombra de dúvidas, o apoio russo e iraniano tem sido essencial" no avanço de suas tropas ante as forças da oposição.

"Nós precisamos desta ajuda, por uma simples razão, e é que existem 80 países que apoiam com diferentes meios os terroristas. Alguns de forma direta, com dinheiro, apoio logístico, armas ou combatentes. Outros lhes dão apoio político nos diferentes fóruns internacionais", disse Assad.

O exército russo realiza desde 30 de setembro uma intensa campanha de bombardeios aéreos contra "alvos terroristas", o que possibilitou ao exército leal a Assad se recuperar.

A Síria vive desde 2011 em uma guerra civil que opõem as tropas fiéis ao regime, os grupos armados da oposição e grupos jihadistas, que deixou 260.000 mortos e milhões de refugiados.

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