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Presidente mexicano plagiou monografia de licenciatura

Em nota, a Universidade Pan-Americana (UP) declarou que "cinco formas de tratamento das ideias de terceiros foram encontradas"

Enrique Peña Nieto: a instituição afirmou, porém, estar "diante de um ato consumado, sobre o qual é impossível proceder em qualquer sentido" (Ronaldo Schemidt/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2016 às 18h14.

A universidade mexicana em que o presidente Enrique Peña Nieto cursou sua faculdade reconheceu, nesta segunda-feira (29), a existência de plágio acadêmico em seu trabalho de conclusão de Licenciatura em Direito.

Em nota, a Universidade Pan-Americana (UP) declarou que "cinco formas de tratamento das ideias de terceiros foram encontradas", incluindo "reproduções textuais de fragmentos sem citação em nota de rodapé, ou na bibliografia".

A revisão da monografia de Enrique Peña Nieto ocorreu depois que o Aristegui Noticias revelou que o documento apresentado há 25 anos usava 28% de conteúdo totalmente plagiado e citado de forma inadequada.

A instituição afirmou, porém, estar "diante de um ato consumado, sobre o qual é impossível proceder em qualquer sentido", além de indicar que o regulamento geral "não é aplicável a ex-alunos".

Por se tratar de um "caso sem precedentes e por não existirem disposições nos corpos regulatórios aplicáveis a esse procedimento de titulação", a UP indica que solicitou uma consulta técnica à Universidade Nacional Autônoma do México (Unam).

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A universidade mexicana em que o presidente Enrique Peña Nieto cursou sua faculdade reconheceu, nesta segunda-feira (29), a existência de plágio acadêmico em seu trabalho de conclusão de Licenciatura em Direito.

Em nota, a Universidade Pan-Americana (UP) declarou que "cinco formas de tratamento das ideias de terceiros foram encontradas", incluindo "reproduções textuais de fragmentos sem citação em nota de rodapé, ou na bibliografia".

A revisão da monografia de Enrique Peña Nieto ocorreu depois que o Aristegui Noticias revelou que o documento apresentado há 25 anos usava 28% de conteúdo totalmente plagiado e citado de forma inadequada.

A instituição afirmou, porém, estar "diante de um ato consumado, sobre o qual é impossível proceder em qualquer sentido", além de indicar que o regulamento geral "não é aplicável a ex-alunos".

Por se tratar de um "caso sem precedentes e por não existirem disposições nos corpos regulatórios aplicáveis a esse procedimento de titulação", a UP indica que solicitou uma consulta técnica à Universidade Nacional Autônoma do México (Unam).

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