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Presidente iemenita insiste que não tem intenção de permanecer no poder

Líder acusou a oposição de "planejar uma guerra civil", mas descartou a possibilidade dos protestos se transformarem em um conflito generalizado

Declarações de Saleh à imprensa coincidem com enfrentamentos na capital do país, Sana (Marcel Mettelsiefen/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 06h18.

Sana - O presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, insistiu nesta quarta-feira que não tem a intenção de permanecer no poder e que está pronto para assinar, em qualquer momento, a iniciativa dos países do Golfo Pérsico.

As declarações de Saleh à imprensa coincidem com enfrentamentos na capital do país, Sana, entre homens armados fiéis ao influente líder tribal Sadeq bin Abdullah al Ahmar e as forças de segurança. Nestes confrontos, que começaram há dois dias, mais de 30 pessoas já morreram.

Neste sentido, o presidente descartou que estes choques possam se tornar um conflito generalizado, embora tenha acusado a oposição de "planejar uma guerra civil".

Além disso, assegurou que serão perseguidos legalmente os implicados nestes choques, que eclodiram na segunda-feira, um dia depois de Saleh ter se negado, pela terceira vez, a assinar uma iniciativa dos países do Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico que inclui a renúncia ao poder do presidente e que já foi assinada pela oposição e o partido governante.

Na manhã desta quarta-feira, voltaram a ocorrer enfrentamentos entre milicianos simpatizantes de Al Ahmar e forças de segurança no bairro de Al Hasba, em Sana.

Até o momento, morreram 16 policiais, nove milicianos tribais e cinco membros de uma mesma família, cuja casa foi atingida por um explosivo.

Há ainda mais de 60 feridos entre policiais e homens armados, entre eles o chefe dos serviços secretos iemenitas, Galeb al Qames, que acudiu nesta terça-feira à casa de Al Ahmar para tentar mediar entre o Governo e a família do líder tribal, que simpatiza com a oposição e pede a renúncia de Ali Abdullah Saleh.

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As declarações de Saleh à imprensa coincidem com enfrentamentos na capital do país, Sana, entre homens armados fiéis ao influente líder tribal Sadeq bin Abdullah al Ahmar e as forças de segurança. Nestes confrontos, que começaram há dois dias, mais de 30 pessoas já morreram.

Neste sentido, o presidente descartou que estes choques possam se tornar um conflito generalizado, embora tenha acusado a oposição de "planejar uma guerra civil".

Além disso, assegurou que serão perseguidos legalmente os implicados nestes choques, que eclodiram na segunda-feira, um dia depois de Saleh ter se negado, pela terceira vez, a assinar uma iniciativa dos países do Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico que inclui a renúncia ao poder do presidente e que já foi assinada pela oposição e o partido governante.

Na manhã desta quarta-feira, voltaram a ocorrer enfrentamentos entre milicianos simpatizantes de Al Ahmar e forças de segurança no bairro de Al Hasba, em Sana.

Até o momento, morreram 16 policiais, nove milicianos tribais e cinco membros de uma mesma família, cuja casa foi atingida por um explosivo.

Há ainda mais de 60 feridos entre policiais e homens armados, entre eles o chefe dos serviços secretos iemenitas, Galeb al Qames, que acudiu nesta terça-feira à casa de Al Ahmar para tentar mediar entre o Governo e a família do líder tribal, que simpatiza com a oposição e pede a renúncia de Ali Abdullah Saleh.

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