Presidente húngaro renuncia por escândalo de plágio
Em 29 de março, a Universidade Semmelweiss de Budapeste retirou o doutorado de Schmitt, por considerar plágio sua tese sobre a história dos Jogos Olímpicos
Da Redação
Publicado em 2 de abril de 2012 às 09h45.
Budapeste - O chefe de Estado húngaro, Pal Schmitt, envolvido em um escândalo de plágio em seu trabalho universitário de doutorado, anunciou sua renúncia nesta segunda-feira no Parlamento.
"Sob a Constituição, o presidente deve representar a unidade da nação húngara. Eu me tornei, infelizmente, um símbolo da divisão e sinto que meu dever é deixar o cargo", declarou aos deputados.
"Sinto que meu dever é entregar meu mandato de presidente", declarou.
Em um primeiro momento, este leal amigo do primeiro-ministro conservador Viktor Orban havia descartado a possibilidade de renúncia. Na semana passada, ele perdeu o título de doutor, mas afirmou que não existia relação entre sua tese e a função de chefe de Estado.
Em 29 de março, a Universidade Semmelweiss de Budapeste retirou o doutorado de Schmitt, por considerar plágio sua tese sobre a história dos Jogos Olímpicos, defendida há 20 anos.
A Universidade justificou a decisão afirmando que a tese de doutorado não respondia "aos métodos científicos, nem éticos".
Schmitt declarou aos deputados ter feito um "trabalho honrado" e afirmou que a universidade "não tinha o direito" de retirar o título de doutorado.
A revista húngara HVG revelou o caso no início de janeiro ao apresentar trechos da tese de Pal Schmitt, de 69 anos, que eram a tradução do texto em francês de um especialista búlgaro, Nicolai Georgiev.
"Ao perceber o trabalho do búlgaro Georgiev em 180 das 215 páginas da tese de Pal Schmitt, suspeitamos de plágio", destacou a revista.
Em 2011, na Alemanha, um caso de plágio em uma tese universitária terminou com a demissão do então ministro da Defesa Karl-Theodor zu Guttenberg, uma personalidade política em crescimento dentro da democracia cristã (CDU-CSU).
Budapeste - O chefe de Estado húngaro, Pal Schmitt, envolvido em um escândalo de plágio em seu trabalho universitário de doutorado, anunciou sua renúncia nesta segunda-feira no Parlamento.
"Sob a Constituição, o presidente deve representar a unidade da nação húngara. Eu me tornei, infelizmente, um símbolo da divisão e sinto que meu dever é deixar o cargo", declarou aos deputados.
"Sinto que meu dever é entregar meu mandato de presidente", declarou.
Em um primeiro momento, este leal amigo do primeiro-ministro conservador Viktor Orban havia descartado a possibilidade de renúncia. Na semana passada, ele perdeu o título de doutor, mas afirmou que não existia relação entre sua tese e a função de chefe de Estado.
Em 29 de março, a Universidade Semmelweiss de Budapeste retirou o doutorado de Schmitt, por considerar plágio sua tese sobre a história dos Jogos Olímpicos, defendida há 20 anos.
A Universidade justificou a decisão afirmando que a tese de doutorado não respondia "aos métodos científicos, nem éticos".
Schmitt declarou aos deputados ter feito um "trabalho honrado" e afirmou que a universidade "não tinha o direito" de retirar o título de doutorado.
A revista húngara HVG revelou o caso no início de janeiro ao apresentar trechos da tese de Pal Schmitt, de 69 anos, que eram a tradução do texto em francês de um especialista búlgaro, Nicolai Georgiev.
"Ao perceber o trabalho do búlgaro Georgiev em 180 das 215 páginas da tese de Pal Schmitt, suspeitamos de plágio", destacou a revista.
Em 2011, na Alemanha, um caso de plágio em uma tese universitária terminou com a demissão do então ministro da Defesa Karl-Theodor zu Guttenberg, uma personalidade política em crescimento dentro da democracia cristã (CDU-CSU).