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Presidente egípcio propõe diálogo à oposição

Mursi reafirmou que o referendo sobre o projeto de Constituição, que divide o país, será realizado como o previsto no dia 15 de dezembro

Presidente Mohamed Mursi: "Respeitamos a liberdade de expressão pacífica, mas não permitiremos jamais que pessoas participem de assassinatos e atos de sabotagem" (Mark Wilson/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 19h48.

Cairo - O presidente do Egito , Mohamed Mursi, convidou a oposição a um diálogo no próximo sábado, e garantiu que respeita a liberdade de expressão, em um discurso pronunciado nesta quinta-feira, em rede nacional de TV, após os violentos confrontos da véspera no Cairo.

"Apelo a todos os partidos políticos para que integrem um diálogo no sábado, dia 8 de dezembro, no Palácio Presidencial", disse Mursi, destacando que as discussões devem ser centradas na elaboração de uma lei eleitoral e de um roteiro a se seguir após o referendo sobre o projeto de Constituição.

Mursi reafirmou que o referendo sobre o projeto de Constituição, que divide o país, será realizado como o previsto no dia 15 de dezembro, apesar da recusa da oposição, e que após a votação o povo "deverá exercer sua vontade".

"Respeitamos a liberdade de expressão pacífica, mas não permitiremos jamais que pessoas participem de assassinatos e atos de sabotagem", declarou o presidente, em meio à crise política que sacode o país.

A oposição denuncia as medidas ditatoriais de Mursi, especialmente o decreto de 22 novembro que impede qualquer ação judicial contra as decisões da presidência, mas também protesta contra o projeto da nova Constituição.

Tanques do Exército foram posicionados na manhã desta quinta-feira diante do Palácio Presidencial no Cairo, após os confrontos entre adversários e partidários de Mursi que provocaram cinco mortes na quarta-feira.

Pelo menos três tanques pesados e três veículos blindados estavam posicionados nas proximidades do complexo presidencial e em uma grande avenida próxima, no bairro residencial de Heliópolis.

Na manhã desta quinta-feira, a situação era calma nos arredores do Palácio Presidencial.

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"Apelo a todos os partidos políticos para que integrem um diálogo no sábado, dia 8 de dezembro, no Palácio Presidencial", disse Mursi, destacando que as discussões devem ser centradas na elaboração de uma lei eleitoral e de um roteiro a se seguir após o referendo sobre o projeto de Constituição.

Mursi reafirmou que o referendo sobre o projeto de Constituição, que divide o país, será realizado como o previsto no dia 15 de dezembro, apesar da recusa da oposição, e que após a votação o povo "deverá exercer sua vontade".

"Respeitamos a liberdade de expressão pacífica, mas não permitiremos jamais que pessoas participem de assassinatos e atos de sabotagem", declarou o presidente, em meio à crise política que sacode o país.

A oposição denuncia as medidas ditatoriais de Mursi, especialmente o decreto de 22 novembro que impede qualquer ação judicial contra as decisões da presidência, mas também protesta contra o projeto da nova Constituição.

Tanques do Exército foram posicionados na manhã desta quinta-feira diante do Palácio Presidencial no Cairo, após os confrontos entre adversários e partidários de Mursi que provocaram cinco mortes na quarta-feira.

Pelo menos três tanques pesados e três veículos blindados estavam posicionados nas proximidades do complexo presidencial e em uma grande avenida próxima, no bairro residencial de Heliópolis.

Na manhã desta quinta-feira, a situação era calma nos arredores do Palácio Presidencial.

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