Presidente do Sudão promete "libertar" Sudão do Sul
"Nosso principal objetivo a partir de hoje é libertar o Sudão do Sul do governo do MPLS. É nossa responsabilidade diante de nossos irmãos sul-sudaneses", disse Bashir
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2012 às 18h31.
Cartum - O presidente sudanês, Omar Hassan al Bashir, prometeu nesta quarta-feira "libertar" o Sudão do Sul de seus atuais governantes, o Movimento Popular de Libertação do Sudão (MPLS), em meio a uma crise entre ambos os países.
"Nosso principal objetivo a partir de hoje é libertar o Sudão do Sul do governo do MPLS. É nossa responsabilidade diante de nossos irmãos sul-sudaneses", disse Bashir em discurso realizado durante reunião da juventude do Partido do Congresso Nacional.
Para Bashir, os regimes de Cartum e Juba "não cabem juntos nas fronteiras do antigo Sudão ", e por isso afirmou que um dos dois deverá acabar com o outro.
O governante garantiu que nas próximas horas chegarão "boas notícias da região em disputa entre ambos os países", a zona petrolífera de Heglig, que foi ocupada em 10 de abril pelas forças do Sudão do Sul.
A este respeito, um alto diplomata de Cartum advertiu hoje que seu governo usará todos os meios para acabar com a "agressão" contra a região de Heglig.
O diretor do Departamento de Relações Internacionais do Ministério das Relações Exteriores do Sudão, Omar Dahab, disse que seu país tem o direito de adotar medidas diplomáticas e militares para atingir este objetivo.
Nesse sentido, classificou o que ocorre nesta área como "um menosprezo aos princípios da Carta da ONU que proíbem a agressão aos países, especialmente a ocupação, que é a mais brutal das agressões".
"O Conselho de Segurança das Nações Unidas deve trabalhar para pôr fim à situação de Heglig", ponderou Dahab, para quem o pedido da presidente rotativa do Conselho, Susan Rice, de aplicar sanções a Cartum e Juba é "injusto".
Além disso, Dahab disse que o Sudão tem direito de ser indenizado por todas as perdas causadas pela ocupação sul-sudanesa.
O governo sudanês pediu hoje à Liga Árabe que convoque uma reunião urgente na próxima semana para discutir o conflito na fronteira.
Cartum acusou ontem o exército do Sudão do Sul de destruir instalações petrolíferas em Heglig. O governo de Juba, no entanto, disse que não atacou territórios sudaneses e que o Sudão do Sul é agredido "diariamente" por bombardeiros lançados pelo país vizinho.
A disputa por Heglig aumentou na semana passada, quando o exército do sul-sudanês passou a controlar a zona, o que levou a Cartum a lançar uma contra-ofensiva para expulsar as forças do Sudão do Sul.
A região de Heglig tem uma das maiores reservas de petróleo do Sudão e sua soberania é reivindicada por ambos os países.
Cartum - O presidente sudanês, Omar Hassan al Bashir, prometeu nesta quarta-feira "libertar" o Sudão do Sul de seus atuais governantes, o Movimento Popular de Libertação do Sudão (MPLS), em meio a uma crise entre ambos os países.
"Nosso principal objetivo a partir de hoje é libertar o Sudão do Sul do governo do MPLS. É nossa responsabilidade diante de nossos irmãos sul-sudaneses", disse Bashir em discurso realizado durante reunião da juventude do Partido do Congresso Nacional.
Para Bashir, os regimes de Cartum e Juba "não cabem juntos nas fronteiras do antigo Sudão ", e por isso afirmou que um dos dois deverá acabar com o outro.
O governante garantiu que nas próximas horas chegarão "boas notícias da região em disputa entre ambos os países", a zona petrolífera de Heglig, que foi ocupada em 10 de abril pelas forças do Sudão do Sul.
A este respeito, um alto diplomata de Cartum advertiu hoje que seu governo usará todos os meios para acabar com a "agressão" contra a região de Heglig.
O diretor do Departamento de Relações Internacionais do Ministério das Relações Exteriores do Sudão, Omar Dahab, disse que seu país tem o direito de adotar medidas diplomáticas e militares para atingir este objetivo.
Nesse sentido, classificou o que ocorre nesta área como "um menosprezo aos princípios da Carta da ONU que proíbem a agressão aos países, especialmente a ocupação, que é a mais brutal das agressões".
"O Conselho de Segurança das Nações Unidas deve trabalhar para pôr fim à situação de Heglig", ponderou Dahab, para quem o pedido da presidente rotativa do Conselho, Susan Rice, de aplicar sanções a Cartum e Juba é "injusto".
Além disso, Dahab disse que o Sudão tem direito de ser indenizado por todas as perdas causadas pela ocupação sul-sudanesa.
O governo sudanês pediu hoje à Liga Árabe que convoque uma reunião urgente na próxima semana para discutir o conflito na fronteira.
Cartum acusou ontem o exército do Sudão do Sul de destruir instalações petrolíferas em Heglig. O governo de Juba, no entanto, disse que não atacou territórios sudaneses e que o Sudão do Sul é agredido "diariamente" por bombardeiros lançados pelo país vizinho.
A disputa por Heglig aumentou na semana passada, quando o exército do sul-sudanês passou a controlar a zona, o que levou a Cartum a lançar uma contra-ofensiva para expulsar as forças do Sudão do Sul.
A região de Heglig tem uma das maiores reservas de petróleo do Sudão e sua soberania é reivindicada por ambos os países.