Presidente do Irã mostra otimismo em relação a acordo
Negociações entre o Irã e as grandes potências sobre o programa nuclear de Teerã resultarão em acordo, apesar das dificuldades, afirmou o presidente iraniano
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2014 às 11h06.
Teerã - As negociações entre o Irã e as grandes potências sobre o programa nuclear de Teerã resultarão em um acordo, "apesar das dificuldades", já que é conveniente para todos, afirmou o presidente iraniano, Hassan Rohani .
A quarta rodada de negociações entre Irã e o grupo de países 5+1 (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha) não conseguiu avançar para um acordo final sobre o polêmico programa nuclear de Teerã.
No entanto, as duas partes manifestaram o desejo de prosseguir com as negociações para acabar com 10 anos de crise. Uma nova reunião está prevista para junho.
"As negociações entre o Irã e os países do grupo 5+1 resultarão em um acordo, apesar das dificuldades, já que interessa a todos ter um acordo conveniente", declarou o presidente Rouhani, citado pela agência oficial Irna.
As negociações buscam limitar o programa nuclear iraniano para garantir um caráter exclusivamente civil, em troca da suspensão das sanções econômicas que asfixiam o país.
Após um acordo de seis meses anunciado em novembro em Genebra e que começou a ser aplicado em 20 de janeiro, o Irã interrompeu as atividades nucleares sensíveis em troca de uma suspensão parcial das sanções ocidentais.
"O objetivo da República Islâmica é desenvolver uma tecnologia atômica civil e seguirá (este objetivo). Mas, ao mesmo tempo, queremos chegar a um acordo comum, pois é do interesse de todos", disse Rouhani.
"A nação iraniana não teme as sanções", completou o chefe de Estado.
Segundo a imprensa iraniana existem várias divergências entre o Irã e as grandes potências, principalmente sobre o enriquecimento de urânio (o número e o tipo de centrífugas e a quantidade de urânio produzido), o reator de água pesada de Arak, o programa de pesquisa e desenvolvimento no setor nuclear, a suspensão das sanções econômicas e a rejeição de Teerã de integrar às discussões o programa balístico.
Teerã - As negociações entre o Irã e as grandes potências sobre o programa nuclear de Teerã resultarão em um acordo, "apesar das dificuldades", já que é conveniente para todos, afirmou o presidente iraniano, Hassan Rohani .
A quarta rodada de negociações entre Irã e o grupo de países 5+1 (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha) não conseguiu avançar para um acordo final sobre o polêmico programa nuclear de Teerã.
No entanto, as duas partes manifestaram o desejo de prosseguir com as negociações para acabar com 10 anos de crise. Uma nova reunião está prevista para junho.
"As negociações entre o Irã e os países do grupo 5+1 resultarão em um acordo, apesar das dificuldades, já que interessa a todos ter um acordo conveniente", declarou o presidente Rouhani, citado pela agência oficial Irna.
As negociações buscam limitar o programa nuclear iraniano para garantir um caráter exclusivamente civil, em troca da suspensão das sanções econômicas que asfixiam o país.
Após um acordo de seis meses anunciado em novembro em Genebra e que começou a ser aplicado em 20 de janeiro, o Irã interrompeu as atividades nucleares sensíveis em troca de uma suspensão parcial das sanções ocidentais.
"O objetivo da República Islâmica é desenvolver uma tecnologia atômica civil e seguirá (este objetivo). Mas, ao mesmo tempo, queremos chegar a um acordo comum, pois é do interesse de todos", disse Rouhani.
"A nação iraniana não teme as sanções", completou o chefe de Estado.
Segundo a imprensa iraniana existem várias divergências entre o Irã e as grandes potências, principalmente sobre o enriquecimento de urânio (o número e o tipo de centrífugas e a quantidade de urânio produzido), o reator de água pesada de Arak, o programa de pesquisa e desenvolvimento no setor nuclear, a suspensão das sanções econômicas e a rejeição de Teerã de integrar às discussões o programa balístico.