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Presidente do BCE anuncia leilões de liquidez ilimitada

No entanto, Trichet não confirmou o BCE reabriu seu programa de compra de bônus do governo

Jean-Claude Trichet destacou a necessidade de rápida implementação dos programas de ajustes do FMI e da UE na Grécia, na Irlanda e em Portugal (Ralph Orlowski/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 12h34.

São Paulo - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, anunciou hoje mais alguns leilões para oferecer liquidez ilimitada ao mercado - atendendo a demanda total - e disse que estenderá até o ano que vem sua principal operação de refinanciamento (MROs), também de liquidez ilimitada.

Paralelamente à entrevista, investidores comentavam que o BCE reabriu seu programa de compra de bônus do governo pela primeira vez em cinco meses, mas Trichet não confirmou a informação na entrevista. Ele disse que nunca ter afirmado que o programa estivesse inativo e que o programa sempre é discutido nas reuniões. Acrescentou que o programa de compra de bônus não é um instrumento de afrouxamento quantitativo.

Câmbio

Trichet se mostrou insatisfeito com a intervenção no câmbio realizada esta madrugada pelo Japão. Em entrevista à imprensa após a decisão do BCE de manter as taxas de juros, Trichet disse que intervenções precisam ser feitas de forma multilateral.

O comentário de Trichet foi feito depois de uma fonte afirmar à Dow Jones que os EUA não apoiou a decisão do Japão de intervir nos mercados de câmbio. O governo japonês lançou uma campanha de venda de ienes para conter a valorização da moeda.

Grécia, Irlanda e Portugal

O presidente do Banco Central Europeu destacou em pronunciamento à imprensa a necessidade de estrita e rápida implementação dos programas de ajustes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia na Grécia, na Irlanda e em Portugal.

Trichet também chamou a atenção para a importância de um renovado compromisso de todos os chefes de Estado e governo da zona do euro para aderirem estritamente às metas fiscais acordadas. "Para muitos países, isso exige anunciar e implementar medidas de ajuste fiscal adicionais", disse Trichet.

"Como foi enfatizado pelos chefes de Estado e governos da zona do euro, a determinação inflexível de todos os países da zona do euro de honrarem seus compromissos soberanos individuais é um elemento decisivo na garantia de estabilidade financeira na zona do euro como um todo", acrescentou. Com informações da Dow Jones.

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São Paulo - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, anunciou hoje mais alguns leilões para oferecer liquidez ilimitada ao mercado - atendendo a demanda total - e disse que estenderá até o ano que vem sua principal operação de refinanciamento (MROs), também de liquidez ilimitada.

Paralelamente à entrevista, investidores comentavam que o BCE reabriu seu programa de compra de bônus do governo pela primeira vez em cinco meses, mas Trichet não confirmou a informação na entrevista. Ele disse que nunca ter afirmado que o programa estivesse inativo e que o programa sempre é discutido nas reuniões. Acrescentou que o programa de compra de bônus não é um instrumento de afrouxamento quantitativo.

Câmbio

Trichet se mostrou insatisfeito com a intervenção no câmbio realizada esta madrugada pelo Japão. Em entrevista à imprensa após a decisão do BCE de manter as taxas de juros, Trichet disse que intervenções precisam ser feitas de forma multilateral.

O comentário de Trichet foi feito depois de uma fonte afirmar à Dow Jones que os EUA não apoiou a decisão do Japão de intervir nos mercados de câmbio. O governo japonês lançou uma campanha de venda de ienes para conter a valorização da moeda.

Grécia, Irlanda e Portugal

O presidente do Banco Central Europeu destacou em pronunciamento à imprensa a necessidade de estrita e rápida implementação dos programas de ajustes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia na Grécia, na Irlanda e em Portugal.

Trichet também chamou a atenção para a importância de um renovado compromisso de todos os chefes de Estado e governo da zona do euro para aderirem estritamente às metas fiscais acordadas. "Para muitos países, isso exige anunciar e implementar medidas de ajuste fiscal adicionais", disse Trichet.

"Como foi enfatizado pelos chefes de Estado e governos da zona do euro, a determinação inflexível de todos os países da zona do euro de honrarem seus compromissos soberanos individuais é um elemento decisivo na garantia de estabilidade financeira na zona do euro como um todo", acrescentou. Com informações da Dow Jones.

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