Presidente defende acordo com Irã para investigar explosão
"Comissão da verdade" investigará a explosão de uma bomba em um centro comunitário judaico em Buenos Aires, em 1994
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 07h31.
Buenos Aires - A presidente da Argentina , Cristina Kirchner, defendeu um acordo com o Irã para a criação de uma "comissão da verdade" para investigar a explosão de uma bomba em um centro comunitário judaico em Buenos Aires em 1994, e pediu ao Congresso, na quinta-feira, que aprove o acordo.
Tribunais argentinos acusam o Irã de estar por trás do ataque, que matou 85 pessoas. O acordo assinado com Teerã foi criticado por Israel e por grupos judaicos, que temem que o pacto possa amenizar as acusações contra autoridades iranianas.
Eles também veem o acordo como uma vitória diplomática do Irã, uma vez que o país enfrenta grande isolamento internacional em consequência de seu programa nuclear.
"O memorando de entendimento que assinamos é um passo para desbloquear um caso que está paralisado há 19 anos", disse Cristina em discurso, rebatendo as críticas recebidas pelo acordo. "O diálogo faz parte da política externa da Argentina." Cristina disse que enviou um projeto de lei ao Congresso pedindo que aprove o acordo, que prevê o estabelecimento de uma "comissão da verdade" composta por cinco especialistas em legislação internacional.
Também prevê viagens de promotores argentinos a Teerã para interrogar os iranianos acusados de ligação com o ataque. O Irã nega qualquer tipo de envolvimento.
Em 2007, a Argentina obteve pedidos de prisão da Interpol para cinco iranianos, incluindo o ministro da Defesa do Irã, Ahmad Vahidi, e um cidadão libanês.
Buenos Aires - A presidente da Argentina , Cristina Kirchner, defendeu um acordo com o Irã para a criação de uma "comissão da verdade" para investigar a explosão de uma bomba em um centro comunitário judaico em Buenos Aires em 1994, e pediu ao Congresso, na quinta-feira, que aprove o acordo.
Tribunais argentinos acusam o Irã de estar por trás do ataque, que matou 85 pessoas. O acordo assinado com Teerã foi criticado por Israel e por grupos judaicos, que temem que o pacto possa amenizar as acusações contra autoridades iranianas.
Eles também veem o acordo como uma vitória diplomática do Irã, uma vez que o país enfrenta grande isolamento internacional em consequência de seu programa nuclear.
"O memorando de entendimento que assinamos é um passo para desbloquear um caso que está paralisado há 19 anos", disse Cristina em discurso, rebatendo as críticas recebidas pelo acordo. "O diálogo faz parte da política externa da Argentina." Cristina disse que enviou um projeto de lei ao Congresso pedindo que aprove o acordo, que prevê o estabelecimento de uma "comissão da verdade" composta por cinco especialistas em legislação internacional.
Também prevê viagens de promotores argentinos a Teerã para interrogar os iranianos acusados de ligação com o ataque. O Irã nega qualquer tipo de envolvimento.
Em 2007, a Argentina obteve pedidos de prisão da Interpol para cinco iranianos, incluindo o ministro da Defesa do Irã, Ahmad Vahidi, e um cidadão libanês.