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Presidente da Venezuela envia palavra de apoio ao povo brasileiro

Maduro pediu que todos vejam "o que está acontecendo no Brasil" onde, segundo ele, há um "governo golpista"

Maduro: "Assim está o Brasil e o que diz a OEA? O que diz o lixo (secretário-geral) Luis Almagro?" (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

Maduro: "Assim está o Brasil e o que diz a OEA? O que diz o lixo (secretário-geral) Luis Almagro?" (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de maio de 2017 às 21h27.

Última atualização em 19 de maio de 2017 às 21h51.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, manifestou nesta sexta-feira o seu apoio à luta do povo brasileiro para "restabelecer um governo democrático" e ironizou a Organização dos Estados Americanos (OEA) ao questionar à respeito de sua posição sobre a crise no Brasil.

"Em nome da revolução bolivariana do povo democrático, patriótico e revolucionário da Venezuela, envio uma palavra de apoio e de incentivo ao povo brasileiro em sua luta para restabelecer um governo democrático decente, patriótico, para o Brasil", disse Maduro em cadeia de rádio e televisão durante um evento no Palácio de Miraflores.

Maduro pediu que todos vejam "o que está acontecendo no Brasil" onde, segundo ele, há um "governo golpista", "uma máfia corrupta, muito corrupta e aliada" da direita venezuelana.

"Assim está o Brasil e o que diz a OEA? O que diz o lixo (secretário-geral) Luis Almagro?", acrescentou o chefe de Estado venezuelano.

A grave crise política provocada pelas denúncias de corrupção divulgadas esta semana puseram contra a parede o presidente Michel Temer.

Ontem, milhares de brasileiros tomaram as ruas de uma dezena de cidades do país para pedir eleições, com gritos de "Fora Temer", e exigir a renúncia do presidente, que rejeitou esta possibilidade.

Hoje, uma nova delação agravou ainda mais a já delicada situação de Temer, e também atingiu seus antecessores Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva.

As revelações partiram dos diretores do grupo JBS, que confessaram em um acordo de cooperação judicial que pagam propina a Temer desde 2010 e que, desde 2005, distribuíram entre Lula e Dilma a soma de US$ 80 milhões, sempre pelos "favores" realizados a partir de suas posições de poder.

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