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Presidente da Coreia do Sul cancela viagem aos EUA por vírus

Park e Obama iriam discutir diversos assuntos de interesse bilateral, entre eles a ameaça à segurança representada pela Coreia do Norte

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, conversa com agentes que tratam do vírus MERS (REUTERS/Yonhap)

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, conversa com agentes que tratam do vírus MERS (REUTERS/Yonhap)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2015 às 06h55.

Seul - A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, cancelou nesta quarta-feira sua visita aos Estados Unidos, na qual deveria se reunir com Barack Obama, devido ao surto do vírus MERS, a Síndrome Respiratória do Oriente Médio, no país asiático, que já deixou nove mortos, 108 infectados, e um grande alarme social.

Com o cancelamento desta importante viagem programada para o dia 13 de junho, a chefe de Estado tenta mostrar um papel ativo na hora de "salvaguardar a segurança pública, incluindo a rápida erradicação da MERS", disse à imprensa em Seul um funcionário do alto escalão do escritório presidencial.

O representante do Executivo sul-coreano assegurou que a visita de Park Geun-hye aos Estados Unidos, que estava marcada para entre os dias 14 e 19 de junho, será reprogramada "o mais rápido possível, em uma data que seja conveniente para as duas partes".

Park e Obama iriam discutir diversos assuntos de interesse bilateral, entre eles a ameaça à segurança representada pela Coreia do Norte, com seus programas nucleares e de mísseis.

O surto de MERS, o novo coronavírus, causou hoje duas novas mortes na Coreia do Sul, o que elevou o número total para nove, enquanto os 13 novos contágios situaram o número de infectados em 108, desde que a doença chegou ao país em meados de maio.

O surto do vírus gerou forte alarme no país asiático, onde parte da população começou a usar máscaras, aumentou as medidas de higiene e evita visitar hospitais e lugares movimentados.

Além disso, existe a possibilidade que o MERS tenha consequências negativas para a economia do país, ao minar o turismo e o consumo devido ao medo da doença, para a qual ainda não há um tratamento nem vacina efetivos.

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