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Presidente da Colômbia conquista Prêmio Nobel da Paz 2016

O presidente da Colômbia venceu o prêmio Nobel por seus esforços para levar a paz a seu país, após 50 anos de guerra civil

Juan Manuel Santos (E), presidente da Colômbia, cumprimenta líder das Farc Rodrigo Londoño após acordo em Havana (Alexandre Meneghini/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2016 às 08h14.

O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, ganhou o prêmio Nobel da Paz de 2016 nesta sexta-feira, em uma escolha surpreendente depois que os colombianos votaram "não" para o acordo assinado pelo governo com guerrilheiros das Farc para terminar com 52 anos de guerra.

Santos prometeu reviver o plano de paz apesar de os colombianos terem rejeitado o acordo em um referendo no domingo, por pouca diferença de votos. Muitos eleitores acreditam que o governo foi muito suave com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

"O prêmio também deve ser visto como uma homenagem ao povo colombiano", disse a líder do comitê do Nobel da Paz, Kaci Kullman Five, ao anunciar o prêmio. Eleitores não disseram "não" à paz, e sim ao acordo, acrescentou Kaci.

O prêmio excluiu propositalmente o líder das Farc, Rodrigo Londoño, conhecido como Timochenko, que assinou o acordo com Santos.

"O fato de a maioria dos eleitores ter dito 'não' ao acordo de paz não significa necessariamente que o processo de paz está morto", disse o comitê.

"Isso torna ainda mais importante que os lados, liderados pelo presidente Santos e pelo líder das Farc, Rodrigo Londoño, continuem a respeitar o cessar-fogo", acrescentou.

O prêmio Nobel da Paz, no valor de 8 milhões de coroas suecas (930 mil dólares), será entregue em Oslo em 10 de dezembro.

*Atualizada às 7h13

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O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, ganhou o prêmio Nobel da Paz de 2016 nesta sexta-feira, em uma escolha surpreendente depois que os colombianos votaram "não" para o acordo assinado pelo governo com guerrilheiros das Farc para terminar com 52 anos de guerra.

Santos prometeu reviver o plano de paz apesar de os colombianos terem rejeitado o acordo em um referendo no domingo, por pouca diferença de votos. Muitos eleitores acreditam que o governo foi muito suave com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

"O prêmio também deve ser visto como uma homenagem ao povo colombiano", disse a líder do comitê do Nobel da Paz, Kaci Kullman Five, ao anunciar o prêmio. Eleitores não disseram "não" à paz, e sim ao acordo, acrescentou Kaci.

O prêmio excluiu propositalmente o líder das Farc, Rodrigo Londoño, conhecido como Timochenko, que assinou o acordo com Santos.

"O fato de a maioria dos eleitores ter dito 'não' ao acordo de paz não significa necessariamente que o processo de paz está morto", disse o comitê.

"Isso torna ainda mais importante que os lados, liderados pelo presidente Santos e pelo líder das Farc, Rodrigo Londoño, continuem a respeitar o cessar-fogo", acrescentou.

O prêmio Nobel da Paz, no valor de 8 milhões de coroas suecas (930 mil dólares), será entregue em Oslo em 10 de dezembro.

*Atualizada às 7h13

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