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Presidente da Argélia assume o quarto mandato seguido

De sua cadeira de rodas, aos 77 anos, Bouteflika recitou o juramento e agradeceu rapidamente seus eleitores

O presidente argelino Abdelaziz Buteflika: no poder desde 1999, o presidente recebeu mais de 81% dos votos na eleição realizada no dia 17 de abril (Farouk Batiche/AFP)
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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 17h11.

Argel - Ameaçado por uma oposição cada vez mais unida que exige mudanças políticas, o presidente da Argélia , Abdelaziz Bouteflika, prometeu hoje lutar pela reconciliação nacional ao assumir a liderança do país pela quarta vez consecutiva.

De sua cadeira de rodas, aos 77 anos, Bouteflika recitou o juramento e agradeceu rapidamente seus eleitores.

No poder desde 1999, o presidente recebeu mais de 81% dos votos na eleição realizada no dia 17 de abril. O comparecimento às urnas foi de 51%.

Com a diminuição das reservas de petróleo locais, altos índices de desemprego entre os jovens e ameaças da Al Qaeda no deserto ao sul da país, há preocupações com a capacidade de Bouteflika governar durante mais um mandato, tendo em vista sua saúde frágil.

No ano passado o presidente teve um ataque cardíaco.

Os partidos de oposição acreditam que houve fraude nas eleições e vão se mobilizar contra o governante. Grupos que boicotaram a votação se uniram em uma frente única e estão convocando uma conferência nacional para discutir mudanças políticas.

Entre as propostas, os oposicionistas defendem a instauração de limites para a quantidade de mandatos, o aumento do poder dos parlamentares e o fortalecimento do judiciário. Fonte: Associated Press.

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Com a diminuição das reservas de petróleo locais, altos índices de desemprego entre os jovens e ameaças da Al Qaeda no deserto ao sul da país, há preocupações com a capacidade de Bouteflika governar durante mais um mandato, tendo em vista sua saúde frágil.

No ano passado o presidente teve um ataque cardíaco.

Os partidos de oposição acreditam que houve fraude nas eleições e vão se mobilizar contra o governante. Grupos que boicotaram a votação se uniram em uma frente única e estão convocando uma conferência nacional para discutir mudanças políticas.

Entre as propostas, os oposicionistas defendem a instauração de limites para a quantidade de mandatos, o aumento do poder dos parlamentares e o fortalecimento do judiciário. Fonte: Associated Press.

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