Mundo

Presidente colombiano endurece discurso contra as Farcs

Segundo o Exército, os militares mortos no fim de semana estavam desarmados no momento em que 80 guerrilheiros das Farc os atacaram


	Em meio ao processo de negociação de paz, Juan Manuel Santos mantinha um tom cauteloso para referir-se à guerrilha, mas hoje (22) foi mais ofensivo
 (Cesar Carrion/AFP)

Em meio ao processo de negociação de paz, Juan Manuel Santos mantinha um tom cauteloso para referir-se à guerrilha, mas hoje (22) foi mais ofensivo (Cesar Carrion/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2013 às 18h17.

Bogotá – Após o atentado das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que matou 15 soldados do Exército, nesse fim de semana, no departamento de Arauca, o presidente da Colômbia chamou as Farc de grupo criminoso.

Em meio ao processo de negociação de paz, Juan Manuel Santos mantinha um tom cauteloso para referir-se à guerrilha, mas hoje (22) foi mais ofensivo, durante evento de inauguração de uma base militar, em Puerto Carreño, fronteira com a Venezuela

"A missão desta unidade [com mil e 800 homens] será combater as Farc, os grupos delinquentes e todos os que utilizam o tráfico de drogas e a mineração criminosa para financiar suas atividades”, declarou. Com a novo posto, o governo colombiano diz que o Exército terá presença efetiva nos “nos quatro pontos cardeais do país”.

Segundo o Exército, os militares mortos no fim de semana estavam desarmados no momento em que 80 guerrilheiros das Farc os atacaram. A imprensa local também reporta que camponeses da região presenciaram o ataque e que os soldados estavam lavando roupas. O secretariado das Farc ainda não se manifestou sobre o atentado.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaDiplomaciaFarcViolência urbana

Mais de Mundo

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã

ONU denuncia roubo de 23 caminhões com ajuda humanitária em Gaza após bombardeio de Israel

Governo de Biden abre investigação sobre estratégia da China para dominar indústria de chips

Biden muda sentenças de 37 condenados à morte para penas de prisão perpétua