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Com vacina russa, presidente da Argentina é 1º a se vacinar na América Latina

Aplicação aconteceu um dia após a agência reguladora de medicamentos argentino recomendar a aplicação da vacina russa em pessoas de mais de 60 anos

Presidente da Argentina, Alberto Fernández, recebe primeira dose da vacina Sputnik V contra Covid-10 em hospital de Buenos Aires (Esteban Collazo/Reuters)
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Reuters

Publicado em 21 de janeiro de 2021 às 15h21.

Última atualização em 21 de janeiro de 2021 às 17h02.

O presidente da Argentina , Alberto Fernández, recebeu a primeira dose da vacina contra covid-19 Sputnik V em um hospital no oeste da Grande Buenos Aires, segundo um comunicado oficial.

A medida foi tomada um dia depois de a agência reguladora de medicamentos argentino Anmat recomendar ao Ministério da Saúde a aplicação da vacina russa em pessoas de mais de 60 anos.

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"O mandatário nacional reafirmou a segurança e eficácia da vacina e reiterou que sua prioridade é que (ela) chegue à maioria dos argentinos no menor tempo possível", disse um comunicado da Presidência.

A nota acrescenta que o chefe de Estado "quer contar com todas as vacinas que estejam à disposição e destacou o trabalho realizado para obter a aprovação que a Anmat finalmente deu ontem (quarta-feira) à vacina Sputnik V para os maiores de 60 anos".

Segundo a Anmat, a vacina mostrou uma taxa de eficácia de 91,8% nesta faixa etária.

No final de semana, chegou à Argentina um segundo lote de 300 mil doses da Sputnik V para levar adiante um esquema de vacinação planejado pelo país para controlar o avanço da pandemia.

A Argentina espera receber no restante de janeiro outras cinco milhões de frascos da vacina russa de duas doses, e em fevereiro 14,7 milhões de doses adicionais.

O Paraguai se converteu nesta semana no oitavo país, fora a Rússia, a aprovar a Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Moscou. Outros países que aprovaram o uso emergencial da vacina são Bolívia, Venezuela, Argélia e Sérvia.

Os casos positivos de covid-19 na Argentina totalizavam 1.831.681 até quarta-feira, e os mortos chegavam a 46.216, de acordo com o Ministério da Saúde.

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