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Presidente alemão rejeita segundo mandato e contraria Merkel

Embora a presidência seja um cargo essencialmente cerimonial no país, a seleção dos dois últimos chefes de Estado causou problemas para Merkel

Joachim Gauck, atual presidente da Alemanha: "Não quero presumir uma energia e vitalidade por mais cinco anos que não posso garantir", disse Gauck (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2016 às 12h02.

Berlim - O presidente da Alemanha , Joachim Gauck, disse nesta segunda-feira que não irá cumprir um segundo mandato de cinco anos, uma decisão que pode desencadear uma batalha sucessória entre os partidos da coalizão governista da chanceler alemã, Angela Merkel .

Embora a presidência seja um cargo essencialmente cerimonial no país, a seleção dos dois últimos chefes de Estado causou problemas para Merkel e cria o risco de dividir seu gabinete antes da próxima eleição federal de 2017.

Inicialmente Merkel se opôs à indicação de Gauck, um pastor luterano de 76 anos que desempenhou um papel importante nos protestos pacíficos na antiga Alemanha Oriental que levaram à queda do Muro de Berlim em 1989.

Mas a chanceler foi obrigada a aceitá-lo quando outras legendas, incluindo seus parceiros de coalizão à época, os Democratas Livres, se uniram em torno de seu nome. Sua escolha anterior para o posto, o político conservador Christian Wulff, foi obrigado a renunciar em 2012 por culpa de um escândalo de favorecimento financeiro.

"Não quero presumir uma energia e vitalidade por mais cinco anos que não posso garantir", disse Gauck.

O presidente não é eleito diretamente pelo povo, mas por um comitê, a Convenção Federal, que consiste de membros do Parlamento alemão e do mesmo número de delegados enviados por legislaturas estaduais.

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Berlim - O presidente da Alemanha , Joachim Gauck, disse nesta segunda-feira que não irá cumprir um segundo mandato de cinco anos, uma decisão que pode desencadear uma batalha sucessória entre os partidos da coalizão governista da chanceler alemã, Angela Merkel .

Embora a presidência seja um cargo essencialmente cerimonial no país, a seleção dos dois últimos chefes de Estado causou problemas para Merkel e cria o risco de dividir seu gabinete antes da próxima eleição federal de 2017.

Inicialmente Merkel se opôs à indicação de Gauck, um pastor luterano de 76 anos que desempenhou um papel importante nos protestos pacíficos na antiga Alemanha Oriental que levaram à queda do Muro de Berlim em 1989.

Mas a chanceler foi obrigada a aceitá-lo quando outras legendas, incluindo seus parceiros de coalizão à época, os Democratas Livres, se uniram em torno de seu nome. Sua escolha anterior para o posto, o político conservador Christian Wulff, foi obrigado a renunciar em 2012 por culpa de um escândalo de favorecimento financeiro.

"Não quero presumir uma energia e vitalidade por mais cinco anos que não posso garantir", disse Gauck.

O presidente não é eleito diretamente pelo povo, mas por um comitê, a Convenção Federal, que consiste de membros do Parlamento alemão e do mesmo número de delegados enviados por legislaturas estaduais.

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