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Prêmio Nobel de 2008 critica gestão do surto da E.coli

Segundo Luc Montagnier, um dos descobridores do vírus da aids, há "falta de coordenação" das autoridades alemãs

Montagnier: "houve uma transmissão entre pessoas e isso pode ser controlado com métodos de higiene" (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 10h33.

Paris - A gestão do surto da "E. coli" na Alemanha e suas consequências para a saúde denotam uma "falta de coordenação" das autoridades do país, disse nesta quinta-feira à Agência Efe o prêmio nobel de 2008 Luc Montagnier, um dos descobridores do vírus da aids.

"Eu não sei se o que há é uma falta de coordenação. É um Estado federal e cada estado faz o que quer, essa é a impressão que tenho", declarou o virologista francês.

"Para os problemas comuns, como a radioatividade, as doenças infecciosas e epidemias, tem que haver uma coordenação", ressaltou o especialista, que considerou que a situação "não está clara".

"Não tenho muita informação, mas o que é raro é que pensassem em uma origem única, procedente de verduras compradas. Mas depois falam de mil pessoas contaminadas e estou certo de que todas não foram ao mesmo lugar", acrescentou.

Primeiramente, o surto foi relacionado a pepinos de origem espanhola e, posteriormente, a grãos germinados.

"O que penso é que houve uma transmissão entre pessoas e isso pode ser controlado com métodos de higiene, já que é evidente que (o surto) procede de matéria fecal", afirmou.

"Outra hipótese é a de uma atividade como o bioterrorismo", disse Montagnier em seu escritório na sede da Unesco na capital francesa.

Ele acrescentou que está surpreso "com a reação na Alemanha" e que "é preciso pensar que as doenças e os agentes de infecção das doenças evoluem do mesmo modo que também sobre eles".

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Paris - A gestão do surto da "E. coli" na Alemanha e suas consequências para a saúde denotam uma "falta de coordenação" das autoridades do país, disse nesta quinta-feira à Agência Efe o prêmio nobel de 2008 Luc Montagnier, um dos descobridores do vírus da aids.

"Eu não sei se o que há é uma falta de coordenação. É um Estado federal e cada estado faz o que quer, essa é a impressão que tenho", declarou o virologista francês.

"Para os problemas comuns, como a radioatividade, as doenças infecciosas e epidemias, tem que haver uma coordenação", ressaltou o especialista, que considerou que a situação "não está clara".

"Não tenho muita informação, mas o que é raro é que pensassem em uma origem única, procedente de verduras compradas. Mas depois falam de mil pessoas contaminadas e estou certo de que todas não foram ao mesmo lugar", acrescentou.

Primeiramente, o surto foi relacionado a pepinos de origem espanhola e, posteriormente, a grãos germinados.

"O que penso é que houve uma transmissão entre pessoas e isso pode ser controlado com métodos de higiene, já que é evidente que (o surto) procede de matéria fecal", afirmou.

"Outra hipótese é a de uma atividade como o bioterrorismo", disse Montagnier em seu escritório na sede da Unesco na capital francesa.

Ele acrescentou que está surpreso "com a reação na Alemanha" e que "é preciso pensar que as doenças e os agentes de infecção das doenças evoluem do mesmo modo que também sobre eles".

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