Ex-premiê sírio diz que Assad controla apenas 30% do país
O sentimento do governo está em baixa após lutar por 17 meses para reprimir a revolta contra o regime
Da Redação
Publicado em 14 de agosto de 2012 às 10h04.
Amã - O ex-primeiro-ministro sírio Riyad Hijab afirmou na terça-feira que o governo do presidente Bashar al-Assad está desmoronando e que controla apenas 30 por cento do país, em sua primeira aparição pública após desertar para o lado da oposição na semana passada.
Ele disse, em entrevista coletiva na Jordânia, que o sentimento do governo estava em baixa após lutar por 17 meses para reprimir a revolta contra o regime de Assad.
"Digo a vocês por minha experiência e antiga posição que o regime está ruindo, espiritualmente, materialmente e financeiramente. Militarmente está se desintegrando, já que não ocupa mais do que 30 por cento do território sírio", disse.
Hijab não entrou em detalhes sobre essa afirmação e não respondeu a perguntas de repórteres.
Tem sido difícil determinar de forma independente a extensão do território nas mãos dos rebeldes, uma vez que grande parte dos combates acontece em cidades distantes e áreas rurais. O acesso da imprensa à Síria é restrito.
Mas Assad perdeu faixas de território na fronteira norte e leste da Síria e a luta enfraqueceu seu poder sobre as cidades maiores, como Aleppo e Homs.
Hijab acrescentou: "Ó revolucionários devotos, sua revolução tornou-se um modelo de esforço e sacrifício pelo bem da liberdade e dignidade." Hijab, que como grande parte da oposição pertence à maioria sunita, não fazia parte do círculo próximo de Assad. Porém, como primeiro-ministro e a mais alta autoridade civil a desertar, sua partida lançou um golpe simbólico ao regime, que é dominado pela minoria alauíta de Assad.
Autoridades sírias afirmaram que haviam dispensado Hijab antes de fugir, mas ele falou durante a entrevista coletiva em Amã que havia renunciado e desertado para a oposição, referindo-se ao governo de Assad como "inimigo de Deus".
"É meu dever lavar as minhas mãos deste regime corrupto", afirmou.
Ele agradeceu países como Arábia Saudita, Catar e Turquia pelo apoio e pediu a eles para que façam mais pela oposição.
Amã - O ex-primeiro-ministro sírio Riyad Hijab afirmou na terça-feira que o governo do presidente Bashar al-Assad está desmoronando e que controla apenas 30 por cento do país, em sua primeira aparição pública após desertar para o lado da oposição na semana passada.
Ele disse, em entrevista coletiva na Jordânia, que o sentimento do governo estava em baixa após lutar por 17 meses para reprimir a revolta contra o regime de Assad.
"Digo a vocês por minha experiência e antiga posição que o regime está ruindo, espiritualmente, materialmente e financeiramente. Militarmente está se desintegrando, já que não ocupa mais do que 30 por cento do território sírio", disse.
Hijab não entrou em detalhes sobre essa afirmação e não respondeu a perguntas de repórteres.
Tem sido difícil determinar de forma independente a extensão do território nas mãos dos rebeldes, uma vez que grande parte dos combates acontece em cidades distantes e áreas rurais. O acesso da imprensa à Síria é restrito.
Mas Assad perdeu faixas de território na fronteira norte e leste da Síria e a luta enfraqueceu seu poder sobre as cidades maiores, como Aleppo e Homs.
Hijab acrescentou: "Ó revolucionários devotos, sua revolução tornou-se um modelo de esforço e sacrifício pelo bem da liberdade e dignidade." Hijab, que como grande parte da oposição pertence à maioria sunita, não fazia parte do círculo próximo de Assad. Porém, como primeiro-ministro e a mais alta autoridade civil a desertar, sua partida lançou um golpe simbólico ao regime, que é dominado pela minoria alauíta de Assad.
Autoridades sírias afirmaram que haviam dispensado Hijab antes de fugir, mas ele falou durante a entrevista coletiva em Amã que havia renunciado e desertado para a oposição, referindo-se ao governo de Assad como "inimigo de Deus".
"É meu dever lavar as minhas mãos deste regime corrupto", afirmou.
Ele agradeceu países como Arábia Saudita, Catar e Turquia pelo apoio e pediu a eles para que façam mais pela oposição.