Cinegrafista filma a apresentadora Elli Stai (centro) durante boletim de notícias na sede da emissora ERT em Atenas, na Grécia, nesta terça-feira (John Kolesidis/Reuters)
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2013 às 09h55.
Atenas - O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, defendeu na quarta-feira o fechamento abrupto da emissora estatal ERT, dizendo que a medida é de interesse público para a reforma e reabertura da organização.
"Esta é uma medida muito temporária", disse Samaras em declarações durante uma cerimônia de assinatura de uma nova linha de crédito do Banco Europeu de Investimento.
"Decidimos fechar temporariamente a ERT e criar uma nova emissora pública... estamos protegendo o interesse público." A decisão de tirar a ERT do ar à meia-noite e demitir cerca de 2.600 funcionários desencadeou uma onda de protestos de sindicatos e parceiros da coalizão governista. Alguns dos canais da emissora saíram do ar antes mesmo do prazo.
Os três canais de televisão nacionais, juntamente com as emissoras de rádio regional, nacional e internacional, custam 300 milhões de euros à Grécia por ano.