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Premiê grego admite deixar cargo

Fontes afirmaram à agência Reuters que George Papandreou entregaria o poder a um governo de coalizão

Segundo a fonte, Papandreou admitiu que cometeu um erro ao convocar referendo sobre o plano financeiro acertado com a União Europeia (John Thys/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 18h45.

Atenas - O primeiro-ministro grego, George Papandreou, fez um acordo com os ministros para renunciar e entregar o poder a um governo de coalizão se eles o ajudarem a ganhar um voto de confiança na sexta-feira, disseram nesta quinta-feira fontes do governo com conhecimento de uma reunião de gabinete.

Eles disseram que os ministros envolvidos na negociação foram liderados pelo ministro das Finanças, Evangelos Venizelos.

"Foi dito (Papandreou) que ele deve sair com calma a fim de salvar seu partido", disse uma fonte à Reuters, sob condição de anonimato. "Ele concordou em renunciar. Foi muito civilizado, sem aspereza."

Segundo a fonte, Papandreou admitiu que cometeu um erro ao convocar referendo sobre o plano financeiro acertado com a União Europeia na semana passada. Autoridades da Alemanha e da França convocaram o premiê grego à Cannes, na Riviera Francesa, para cobrá-lo a manter o acordo ou assumir o risco de deixar a zona do euro.

"Venizelos disse que Papandreou precisa fazer uma saída harmoniosa tanto para ele quanto para seu partido e que os ministros o apoiariam na decisão", afirmou a fonte. "Ou seja, ajudá-lo a conquistar o voto de confiança, o que não é totalmente certo", acrescentou.

Um ministro que participou da reunião de gabinete afirmou que Papandreou concordou a renunciar após ele formar uma coalizão com o partido conservador Nova Democracia. "Esse foi o acordo", afirmou o ministro que também pediu para não ser identificado. "Isso está se tornando difícil porque (o líder da oposição Antonis) Samaras está impondo todas essas condições", acrescentou.

Fontes do Nova Democracia afirmaram que eles poderiam participar de um governo que ficaria no poder por um mês a seis semanas. Mas que a renúncia de Papandreou era uma condição essencial para esse acordo.

"Nós não queremos ter nossos quadros nesse governo. Na verdade, seria melhor se fosse totalmente apolítico", disse a fonte do partido.

Ambos os partidos disseram que um governo de coalizão ratificaria o acordo com a União Europeia e depois convocaria uma nova eleição.

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Eles disseram que os ministros envolvidos na negociação foram liderados pelo ministro das Finanças, Evangelos Venizelos.

"Foi dito (Papandreou) que ele deve sair com calma a fim de salvar seu partido", disse uma fonte à Reuters, sob condição de anonimato. "Ele concordou em renunciar. Foi muito civilizado, sem aspereza."

Segundo a fonte, Papandreou admitiu que cometeu um erro ao convocar referendo sobre o plano financeiro acertado com a União Europeia na semana passada. Autoridades da Alemanha e da França convocaram o premiê grego à Cannes, na Riviera Francesa, para cobrá-lo a manter o acordo ou assumir o risco de deixar a zona do euro.

"Venizelos disse que Papandreou precisa fazer uma saída harmoniosa tanto para ele quanto para seu partido e que os ministros o apoiariam na decisão", afirmou a fonte. "Ou seja, ajudá-lo a conquistar o voto de confiança, o que não é totalmente certo", acrescentou.

Um ministro que participou da reunião de gabinete afirmou que Papandreou concordou a renunciar após ele formar uma coalizão com o partido conservador Nova Democracia. "Esse foi o acordo", afirmou o ministro que também pediu para não ser identificado. "Isso está se tornando difícil porque (o líder da oposição Antonis) Samaras está impondo todas essas condições", acrescentou.

Fontes do Nova Democracia afirmaram que eles poderiam participar de um governo que ficaria no poder por um mês a seis semanas. Mas que a renúncia de Papandreou era uma condição essencial para esse acordo.

"Nós não queremos ter nossos quadros nesse governo. Na verdade, seria melhor se fosse totalmente apolítico", disse a fonte do partido.

Ambos os partidos disseram que um governo de coalizão ratificaria o acordo com a União Europeia e depois convocaria uma nova eleição.

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