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Premiê estabelece proteção da mulher como meta da Índia

Premiê declarou que a proteção da mulher deve ser uma prioridade, em primeiro pronunciamento após recentes casos de estupro

Narendra Modi: "respeitar e proteger as mulheres deve ser uma prioridade" (Prakash Singh/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2014 às 10h44.

Nova Deli - O primeiro-ministro da Índia , Narendra Modi , declarou nesta quarta-feira que a proteção da mulher deve ser uma prioridade para o país, em seu primeiro pronunciamento após os recentes casos de estupro no gigante asiático.

Modi se referiu à violência contra a mulher na Índia em seu discurso ao parlamento nacional para expor suas linhas de governo, transmitido pela TV local.

"Respeitar e proteger as mulheres deve ser uma prioridade para o 1,25 bilhão de pessoas no país", já que para "torná-las partícipes em nosso caminho rumo ao desenvolvimento, precisamos respeitá-las e garantir sua segurança", declarou.

O chefe de governo indiano pediu que se deixe "de analisar a psicologia que há por trás de cada estupro", após uma série de comentários que definiu como "inapropriados" por parte de diferentes políticos sobre as causas da violência contra a mulher na Índia.

O último desses comentários foi pronunciado hoje pelo ministro do Interior de Maharashtra, Raosaheb Ramrao Patil, estado do centro do país, que atribuiu a causa "à queda dos valores morales" e assegurou que essa violência não cessaria "embora se pusesse um policial em cada casa", segundo o jornal local "DNA".

A morte de dois jovens da casta dos intocáveis, o nível mais baixo no sistema de castas hindu, estupradas e enforcadas em uma árvore no final do mês passado por um grupo de homens no estado de Uttar Pradesh, no norte da Índia, teve ampla repercussão internacional e gerou uma intensa polêmica no país.

As informações sobre estupros na Índia aparecem a cada dia nos veículos de imprensa, devido à consciência criada pela violação em grupo e morte de uma estudante universitária em Nova Deli em dezembro de 2012.

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"Respeitar e proteger as mulheres deve ser uma prioridade para o 1,25 bilhão de pessoas no país", já que para "torná-las partícipes em nosso caminho rumo ao desenvolvimento, precisamos respeitá-las e garantir sua segurança", declarou.

O chefe de governo indiano pediu que se deixe "de analisar a psicologia que há por trás de cada estupro", após uma série de comentários que definiu como "inapropriados" por parte de diferentes políticos sobre as causas da violência contra a mulher na Índia.

O último desses comentários foi pronunciado hoje pelo ministro do Interior de Maharashtra, Raosaheb Ramrao Patil, estado do centro do país, que atribuiu a causa "à queda dos valores morales" e assegurou que essa violência não cessaria "embora se pusesse um policial em cada casa", segundo o jornal local "DNA".

A morte de dois jovens da casta dos intocáveis, o nível mais baixo no sistema de castas hindu, estupradas e enforcadas em uma árvore no final do mês passado por um grupo de homens no estado de Uttar Pradesh, no norte da Índia, teve ampla repercussão internacional e gerou uma intensa polêmica no país.

As informações sobre estupros na Índia aparecem a cada dia nos veículos de imprensa, devido à consciência criada pela violação em grupo e morte de uma estudante universitária em Nova Deli em dezembro de 2012.

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