Premiê diz que Japão deve reduzir dependência da energia nuclear
Para Naoto Kan, o país não tem escolha diante dessa questão energética
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2011 às 12h20.
Tóquio - O Japão não tem escolha senão reduzir sua dependência da energia nuclear, disse o premiê Naoto Kan nesta terça-feira, enquanto o país ainda luta para encerrar a crise de quatro meses em uma usina nuclear destruída por um tsunami.
O impopular primeiro-ministro parece estar cada vez mais sensível à crescente preocupação do público com a energia nuclear, mas ainda é incerto se ele irá supervisionar uma reforma na política energética. Kan já prometeu que irá renunciar apesar de não ter especificado uma data.
"Devemos descartar o plano de ter uma contribuição de 53 por cento (do fornecimento de energia) pela energia nuclear até 2030 e reduzir o grau de dependência sobre a energia nuclear", disse Kan a um painel.
A crise na usina nuclear de Fukushima, da operadora Tokyo Electric Power Co., incitou debates públicos sobre o papel da energia nuclear no Japão, um país sujeito a terremotos e pobre em recursos naturais. A crise também gerou preocupações imediatas com os cortes de energia, enquanto 35 dos 54 reatores nucleares do país estão atualmente desativados.
Um plano básico de energia de 2010 previa a expansão da participação da energia nuclear no fornecimento de eletricidade no país para 53 por cento até 2030, por meio da construção de ao menos 14 novos reatores, mas muitos políticos concordam que é praticamente impossível manter esse plano, diante da crescente insatisfação pública.
A crise também gerou discussões sobre uma possível reestruturação na forma em que o setor de energia nuclear, hoje dominada por empresas privadas, é gerenciado no Japão.
Tóquio - O Japão não tem escolha senão reduzir sua dependência da energia nuclear, disse o premiê Naoto Kan nesta terça-feira, enquanto o país ainda luta para encerrar a crise de quatro meses em uma usina nuclear destruída por um tsunami.
O impopular primeiro-ministro parece estar cada vez mais sensível à crescente preocupação do público com a energia nuclear, mas ainda é incerto se ele irá supervisionar uma reforma na política energética. Kan já prometeu que irá renunciar apesar de não ter especificado uma data.
"Devemos descartar o plano de ter uma contribuição de 53 por cento (do fornecimento de energia) pela energia nuclear até 2030 e reduzir o grau de dependência sobre a energia nuclear", disse Kan a um painel.
A crise na usina nuclear de Fukushima, da operadora Tokyo Electric Power Co., incitou debates públicos sobre o papel da energia nuclear no Japão, um país sujeito a terremotos e pobre em recursos naturais. A crise também gerou preocupações imediatas com os cortes de energia, enquanto 35 dos 54 reatores nucleares do país estão atualmente desativados.
Um plano básico de energia de 2010 previa a expansão da participação da energia nuclear no fornecimento de eletricidade no país para 53 por cento até 2030, por meio da construção de ao menos 14 novos reatores, mas muitos políticos concordam que é praticamente impossível manter esse plano, diante da crescente insatisfação pública.
A crise também gerou discussões sobre uma possível reestruturação na forma em que o setor de energia nuclear, hoje dominada por empresas privadas, é gerenciado no Japão.