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Hungria defende o uso de tropas para proteger fronteiras

Primeiro- ministro húngaro disse que como a Grécia não é capaz de proteger suas fronteiras, a Europa deve ter o direito de ir lá com uma força para protegê-las


	O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban: "como a Grécia não é capaz de proteger suas fronteiras, a Europa deve ter o direito de ir lá com uma força para protegê-las"
 (Attila Kisbenedek/AFP)

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban: "como a Grécia não é capaz de proteger suas fronteiras, a Europa deve ter o direito de ir lá com uma força para protegê-las" (Attila Kisbenedek/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 11h21.

Budapeste - A União Europeia deveria enviar uma força de proteção de fronteiras para a Grécia, além de fortalecer as fronteiras do bloco com essas tropas, para controlar a crise de imigrantes em outros países como Hungria, Áustria e Alemanha.

A proposta foi feita nesta sexta-feira pelo primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, enquanto outros líderes da UE discutem os planos para dividir o número de imigrantes que devem receber autorização para ficar na Europa.

Orban disse que, como a Grécia não é capaz de proteger suas fronteiras, a Europa deve ter o direito de ir lá com uma força para proteger as fronteiras externas do país.

Segundo ele, atualmente não há uma base legal para isso, mas ela precisa ser elaborada.

A Hungria, uma importante rota de trânsito para mais de 170 mil imigrantes ao ano que chegam de países em conflito no Oriente Médio e no Afeganistão, tem se mostrado contrária à ideia de abrigar muitos refugiados.

O governo húngaro insiste em proteger suas fronteiras, vistas como a porta de entrada para a maioria dos que buscam chegar a alguma nação da UE.

A Grécia, o primeiro país do bloco onde os imigrantes entram, em sua dura jornada para o norte europeu, não deve mais deixar que eles viajem, segundo Orban.

"O problema precisa ser enfrentado onde na verdade ele começou ou no local mais próximo possível. Não faz sentido aceitar que a Grécia descumpra a legislação da UE", argumentou. 

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