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Premiê apresenta plano para independência da Escócia

O primeiro-ministro da Escócia disse que o território do Reino Unido conta com um grande potencial para ser um país independente

Primeiro-ministro da Escócia, Alex Salmond: Livro Branco é um documento com os planos para uma possível separação entre Escócia e Reino Unido (Russell Cheyne/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 10h04.

Londres - O primeiro-ministro da Escócia , o nacionalista Alex Salmond, disse nesta terça-feira que o território do Reino Unido conta com "um grande potencial" para ser um país independente no ato de apresentação do Livro Branco, documento com os planos para uma possível separação.

Em um ato no Centro de Ciência de Glasgow, Salmond assegurou que a independência, que ocorreria em 24 de março de 2016, permitirá à Escócia aproveitar todas suas oportunidades em função de seus recursos energéticos. O plebiscito que irá decidir o futuro do território está marcado para 18 de novembro de 2014.

O texto afirma que a separação criará uma Escócia "mais democrática, mais próspera e mais justa".

Salmond, que fez a apresentação ao lado da "número dois" do governo autônomo, Nicola Sturgeon, assegurou que "o futuro da Escócia está nas mãos" de sua população. Todos os maiores de 16 anos poderão votar no plebiscito.

"Temos as pessoas, a capacidade e os recursos para fazer da Escócia um país com mais êxito. O que necessitamos agora são os instrumentos econômicos e os poderes para construir uma economia mais competitiva, mais dinâmica e criar mais empregos", acrescentou o ministro.

Salmond pretende conservar a libra esterlina e continuar como membro da União Europeia (UE), além de manter rainha Elizabeth II como chefe de Estado.

Por sua parte, Sturgeon disse que a independência "não é um fim em si mesma", mas um meio para construir um país mais justo e com maior bem-estar para sua população, estimada em 5,3 milhões.

O Livro Blanco responde a 650 perguntas, entre elas sobre delicados assuntos como moeda, regime fiscal, educação, estado do bem-estar e defesa.

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Em um ato no Centro de Ciência de Glasgow, Salmond assegurou que a independência, que ocorreria em 24 de março de 2016, permitirá à Escócia aproveitar todas suas oportunidades em função de seus recursos energéticos. O plebiscito que irá decidir o futuro do território está marcado para 18 de novembro de 2014.

O texto afirma que a separação criará uma Escócia "mais democrática, mais próspera e mais justa".

Salmond, que fez a apresentação ao lado da "número dois" do governo autônomo, Nicola Sturgeon, assegurou que "o futuro da Escócia está nas mãos" de sua população. Todos os maiores de 16 anos poderão votar no plebiscito.

"Temos as pessoas, a capacidade e os recursos para fazer da Escócia um país com mais êxito. O que necessitamos agora são os instrumentos econômicos e os poderes para construir uma economia mais competitiva, mais dinâmica e criar mais empregos", acrescentou o ministro.

Salmond pretende conservar a libra esterlina e continuar como membro da União Europeia (UE), além de manter rainha Elizabeth II como chefe de Estado.

Por sua parte, Sturgeon disse que a independência "não é um fim em si mesma", mas um meio para construir um país mais justo e com maior bem-estar para sua população, estimada em 5,3 milhões.

O Livro Blanco responde a 650 perguntas, entre elas sobre delicados assuntos como moeda, regime fiscal, educação, estado do bem-estar e defesa.

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